Regina Sousa certifica mestres da cultura como Patrimônio Vivo do Piauí
Segundo o governo do Piauí, esse é o segundo ano que o governo faz a seleção de mestres e grupos populares da cultura piauiense, por meio da Lei do Patrimônio Vivo do Estado do Piauí.
Nessa segunda-feira (26), a governadora Regina Sousa entregou os certificados do Registro do Patrimônio Vivo do Estado do Piauí. A iniciativa foi viabilizada por meio do edital Mestre Severo, e resultou o reconhecimento, certificação e apoio financeiro aos mestres e grupos folclóricos piauienses.
Segundo o governo do Piauí, esse é o segundo ano que o governo faz a seleção de mestres e grupos populares da cultura piauiense, por meio da Lei do Patrimônio Vivo do Estado do Piauí, que faz com que mestres e grupos que atuam em ofícios tradicionais piauienses sejam reconhecidos no Brasil e no mundo.
De acordo com Regina, a certificação resgata a importância da cultura popular. “Estamos resgatando a importância da cultura popular, aquelas das raízes das comunidades, produtores de culturas locais, de rodas, o saber das pessoas. O recurso que passamos para eles todos os meses é para viverem e passaram essa cultura para frente. Então, esse prêmio é um reconhecimento por essa contribuição”, afirmou Regina.
Ao todo, foram contemplados 30 mestres ou grupos de cultura como a rabeca, bumba meu boi ou manifestações culturais ligadas à dança, música e literatura de cordel. Eles passam a receber uma ajuda mensal para pessoas físicas no valor de R$ 600 e para grupos no valor de R$1500.
Carlos Anchieta, o secretário de Estado da Cultura (Secult), explica que ano passado, 30 mestres ou grupos foram contemplados, e este, mais 30 e chegará a 90 até o final do ano que vem. “É a realização de uma grande obra reconhecer esses mestres que guardam a cultura popular e nosso jeito piauiense de ser. É o reconhecimento pelo trabalho deles como mérito de forma a recompensar financeiramente. Estamos entregando para mais 30 mestres ou grupos de todo o estado e, este ano, e chegaremos a 90”, disse o gestor.
Uma das contempladas, Rita Maria da Conceição, que faz parte do grupo Leseira, da comunidade quilombola Custaneira Tronco, do município de Paquetá do Piauí, falou que se sente muito gratificada com a bolsa. “Me sinto muito gratificada por receber essa bolsa, porque estou na idade de 81 anos, nasci nesse movimento, continuo dançando e vou poder passar para frente”, ressaltou.
Nelson Nery, presidente do Conselho Estadual de Cultura, completou. ““O Registro do Patrimônio Vivo tem dois significados: primeiro conceder uma espécie de pensão a pessoas ou grupos que tenham investido sua vida na cultura do Piauí e o segundo, talvez o mais importante, é que as pessoas vão poder repassar esses ensinamentos para outras gerações. O objetivo é que a gente não perca essas manifestações culturais e esses certificados reconhecem esse importante papel dessas pessoas e desses grupos populares”, ressaltou o presidente do Conselho.
Governo do Piauí
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