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Piauí é o 1º do país a universalizar ensino técnico, diz MEC

Segundo a pasta, o Ensino Profissional e Técnico (EPT) é mediado através da tecnologia e é ofertado em escolas da rede estadual de ensino.

Dados da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), divulgados nesta sexta-feira (30), apontaram que o Piauí é o primeiro Estado que universalizou o ensino técnico do Brasil. Em 2022, já são mais de 30 mil matrículas no ensino técnico profissionalizante em todo o interior e em Teresina, capital.

De acordo com a Setec/MEC, o Estado possuía a Educação Profissional e Técnica (EPT) somente em três dos 224 municípios no começo dos anos 2000. Entre as ações que contribuíram para mudar esta realidade, estão o Certific Piauí, parcerias com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Itaú Educação e Trabalho.

O secretário de estado da Educação, Ellen Gera, explica que esta modalidade de ensino em 2010 já estava presente em 34 municípios, 43 Centros de Educação Profissional (CEEP) e possuía mais de 17 mil matrículas, este período representou a expansão do ensino técnico profissionalizante.

“Esse trabalho começou há muito tempo e segue a lógica do poder transformador da Educação na sociedade. O Piauí é um estado rico em oportunidades, mas era preciso investir nas pessoas e na capacidade delas de aprender uma profissão ainda na Educação Básica”, explicou Ellen Gera, secretário de estado da Educação. 

Segundo a pasta, o Ensino Profissional e Técnico (EPT) é mediado através da tecnologia e é ofertado em escolas da rede estadual de ensino. A Setec afirma ainda que os cursos contribuem para a expansão profissional, bem como um maior desenvolvimento econômico e social do Piauí.

O levantamento da Setec/MEC aponta também que o Piauí é considerado o estado com maior percentual de população matriculada em cursos profissionalizantes do país, pois em 2019, dos mais de 3 milhões de habitantes, cerca de 1,4% estava matriculado em um curso dessa modalidade. O Estado tem posição de outras unidades federativas, como Rio Grande do Sul e Brasília, por exemplo, e acima da média nacional, que foi de 0,9%.

“É um dado proporcional à população de cada estado e reflete a realidade de investimentos ao longo dos anos. Temos muitas perspectivas boas sobre o investimento educacional e isso vem acontecendo no presente. Investir em Educação é um processo constante e os resultados das ações de políticas educacionais nem sempre aparecem de imediato, mas, sem dúvidas, refletirá em uma geração nova”, explicou o secretário. 

Por fim, o secretário Ellen Gera ainda explica queo Piauí tem planejado e executado um plano que possa garantir maior crescimento deste tipo de modalidade de ensino que traz os Itinerários Formativos (IF), visando conceder aos estudantes a possibilidade de atuar no setor que pretende logo após a formação, contemplando toda a rede de ensino, inclusive a Educação de Jovens e Adultos com o Ejatec.

“Nós pactuamos e revisamos a oferta desse ensino no começo de 2022, levando em consideração a realidade e necessidade de cada região. Também fizemos uma revisão dos planos de 53 cursos técnicos para a matriz do novo ensino Médio e trouxemos a oferta do curso de Telecomunicações, além de ações importantes, como o Certific. Ademais, incentivamos as empresas do Piauí a incluir essa mão de obra produtiva em suas logísticas de contratações. É importante lembrar que a expansão chega ao EJA para garantir que esse estudante tenha a oportunidade de se profissionalizar, também, no retorno à sala de aula”, finaliza Ellen.

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