Promotor diz que pessoa ouvida pela polícia sabe da trama envolvendo a morte de Fernanda Lages
Ubiraci Rocha denuncia que não se faz segurança pública no estado.
Nesta quinta-feira (23), o quadro Sabatina da TV Antena 10 recebeu os promotores de Justiça Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha para falar do andamento das investigações do caso da estudante de direito Fernanda Lages, encontrada morta em 25 de agosto de 2011.
O Ministério Público acredita na tese de homicídio e critica a demora na conclusão do caso, assim como, a tese de suicídio. Os promotores relatam que familiares e amigos dizem que Fernanda Lages não tinha perfil de suicida por ser uma pessoa muito alegre.
Eliardo Cabral fala de evidências e diz que a polícia não divulga quantos suicídios são cometidos por mês na cidade, mas existem evidências no caso Fernanda Lages.
Eliardo Cabral revela que uma das pessoas ouvidas sabe da trama que envolve a morte de Fernanda Lages. Ele também fala dos vigias do prédio onde a jovem foi encontrada que afirmam, em depoimento à polícia, não terem visto nada na noite do crime .
“Uma das pessoas ouvidas pode até não ter presenciado o ocorrido, mas ela sabia da trama toda. É óbvio que os dois vigias que estavam lá viram o que aconteceu, pois toda hora passa alguém fiscalizando se os vigias estão acordados. Acontece que as pessoas tem medo, e por terem medo, elas não falam”, afirma Eliardo.
Para Ubiraci Rocha, é evidente que havia outra pessoa com a vítima no local do crime. “ Tem-se até o número do calçado da pessoa que é entre 41 e 42”, diz Ubiraci Rocha.
Eliardo Cabral avisa que se o laudo de conclusão da polícia indicar suicídio, o Ministério Público irá devolver para novas investigações. “Está lá claro que a laudo da polícia vai ser de suicídio. Mas se vier com esse laudo, ele será devolvido para nova investigação”, diz Eliardo.
Eliardo diz ainda que não tem dúvidas da existência das evidências de homicídio qualificado.
Ubiraci Rocha denuncia que não se faz segurança pública no estado. “Não se faz segurança pública, somente bla bla. É preciso querer e investigar do jeito que quer . A maioria dos ouvidos nesses inquéritos investigados são de policiais que chegaram depois do ocorrido e, por isso, eles acabam voltando, sendo rejeitados pelo Ministério Público”, diz Ubiraci.
Imagem: ReproduçãoPromotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral
O Ministério Público acredita na tese de homicídio e critica a demora na conclusão do caso, assim como, a tese de suicídio. Os promotores relatam que familiares e amigos dizem que Fernanda Lages não tinha perfil de suicida por ser uma pessoa muito alegre.
Eliardo Cabral fala de evidências e diz que a polícia não divulga quantos suicídios são cometidos por mês na cidade, mas existem evidências no caso Fernanda Lages.
Imagem: ReproduçãoPromotor de Justiça Eliardo Cabral
Eliardo Cabral revela que uma das pessoas ouvidas sabe da trama que envolve a morte de Fernanda Lages. Ele também fala dos vigias do prédio onde a jovem foi encontrada que afirmam, em depoimento à polícia, não terem visto nada na noite do crime .
“Uma das pessoas ouvidas pode até não ter presenciado o ocorrido, mas ela sabia da trama toda. É óbvio que os dois vigias que estavam lá viram o que aconteceu, pois toda hora passa alguém fiscalizando se os vigias estão acordados. Acontece que as pessoas tem medo, e por terem medo, elas não falam”, afirma Eliardo.
Imagem: ReproduçãoPromotor Ubiraci Rocha
Para Ubiraci Rocha, é evidente que havia outra pessoa com a vítima no local do crime. “ Tem-se até o número do calçado da pessoa que é entre 41 e 42”, diz Ubiraci Rocha.
Eliardo Cabral avisa que se o laudo de conclusão da polícia indicar suicídio, o Ministério Público irá devolver para novas investigações. “Está lá claro que a laudo da polícia vai ser de suicídio. Mas se vier com esse laudo, ele será devolvido para nova investigação”, diz Eliardo.
Eliardo diz ainda que não tem dúvidas da existência das evidências de homicídio qualificado.
Ubiraci Rocha denuncia que não se faz segurança pública no estado. “Não se faz segurança pública, somente bla bla. É preciso querer e investigar do jeito que quer . A maioria dos ouvidos nesses inquéritos investigados são de policiais que chegaram depois do ocorrido e, por isso, eles acabam voltando, sendo rejeitados pelo Ministério Público”, diz Ubiraci.
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