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Exame grafotécnico confirmou que detento escreveu bilhete com ameaça no caso Emídio

Justiça em Picos vai decidir o que fazer com José Gildásio.

O exame grafotécnico confirmou que a carta com ameaças a Valter Ricardo da Silva, testemunha ocular no caso da morte do ex-vereador Emídio Reis, foi escrita por José Gildásio de Brito dentro do presídio Irmão Guido. Segundo o chefe do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), responsável pelo caso, Menando Pedro, o resultado do exame comprova que Valter foi coagido por Gildásio para mudar seu depoimento no caso.

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“O laudo técnico que chegou a nossas mãos na sexta-feira (4), mostra que a carta de ameaça foi escrita José Gildásio. Isso confirma que Valter foi coagido para mudar sua versão durante depoimento a juíza em Picos”, declarou.

O delegado explica que o exame foi feito com o auxílio de uma agenda pessoal de José Gildásio apreendida em sua casa na cidade de Picos durante as investigações. De acordo com Menandro, a perícia serve para incriminar José Gildásio por coação no processo de julgamento da morte de Emídio Reis. Ele também foi indiciado como um dos executores do o ex-vereador da cidade de São Julião, Emídio Reis.

“O exame mostra que esse elemento, mesmo estando preso, ainda ameaça e tenta coagir quem está tentando contribuir com a justiça”, declarou.

Na época que recebeu a carta, Valter Ricardo estava preso na Penitenciaria Irmão Guido e por questão de segurança, após as ameaças, foi transferido para penitenciária de Picos. Menandro explica ainda que o laudo foi entregue para a justiça em Picos e que as próximas providências devem ser tomadas pela juíza responsável pelo caso.
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