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"Acredito que se não tivesse barreira ele seria solto", diz irmão de gerente

Amystanio Alves diz que família está chocada com tudo o que aconteceu. Corpo de Ademyston Rodrigues Alves foi sepultado nesta quarta-feira (1º).

“Acredito que se não tivesse barreira da polícia meu irmão teria sido solto e estaria vivo”. A declaração é do vereador da cidade de Pimenteiras Amystanio Alves, irmão do gerente do Banco do Brasil morto na terça-feira (30) durante um assalto em Miguel Alves, ao Norte do Piauí. Ele disse ainda que a família ainda está chocada com tudo o que aconteceu.

Segundo o vereador, um advogado do banco em que Ademyston Rodrigues Alves trabalhava está acompanhando as investigações e dando suporte à família. “Ainda estamos na fase daquele primeiro impacto e chocados com tudo o que aconteceu. Não deu para acompanhar o trabalho da polícia, mas a partir da próxima semana vou tentar agilizar algumas questões”, disse Amystanio.

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarSepultamento do gerente aconteceu em Pimenteiras e foi marcado por muita comoção(Imagem:Reprodução)Sepultamento do gerente aconteceu em Pimenteiras e foi marcado por muita comoção
O corpo de Ademyston Rodrigues Alves foi sepultado nessa quarta-feira (1º) na cidade de Pimenteiras sob forte comoção de familiares e amigos. O gerente deixou a mulher e três filhos menores. A caçula completou quatro meses nesta quinta-feira (2).

“Ele tinha muito medo de trabalhar naquela cidade diante o histórico de assaltos a banco por lá. Pedia mais segurança e até queria a sua transferência. Por conta de toda essa insegurança a família dele morava em Teresina porque ele temia por todos”, contou o irmão.

Ainda de acordo com Amystanio, uma funcionária do banco lhe relatou que Ademyston Rodrigues Alves tentou a todo o momento tranquilizar os demais funcionários e pedia calma aos criminosos durante o assalto. Ele estava trabalhando em Miguel Alves há um ano após ser promovido ao cargo de gerente.

Em entrevista coletiva o delegado do Grupo de Repressão ao Crime Organizado, Mendandro Pedro, disse que Segundo relato do outro refém e também dos médicos que fizeram a perícia no corpo, foi uma morte a queimar roupa.

“O gerente foi executado. Os exames apontaram uma distância pequena da bala, o que comprova que os assaltantes atiraram nele”, disse o delegado do Grupo de Repressão ao Crime Organizado, Mendandro Pedro.
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