Polícia registra mais de 300 boletins de ocorrência contra empresa de "compra premiada"
De acordo com alguns clientes, o gerente da empresa Eletromais pedia aos contemplados um prazo de 60 dias para entregar os prêmios, mas em nenhum dos casos o tempo não foi respeitado
Após o PROCON-PI ter instaurado um processo administrativo contra as empresas que atuam em Teresina através da modalidade de contrato denominado de "Venda Premiada" ou "Compra Premiada", a população do interior tem feito denúncias sobre a atuação desses empreendimentos.
Em Picos, município localizado a 306 km ao sul da capital, quase duas mil pessoas, que fizeram um consórcio na loja Eletromais, viram o sonho de ter um transporte próprio se tornar um pesadelo.
A proposta da empresa, que tinha um consórcio chamado de "compra premiada" – ou seja, vendia móveis, material de construção e motocicletas em diversas parcelas e assim que o cliente era contemplado ele estava com o prêmio quitado – atraiu muitas pessoas.
Até o momento, a Polícia Civil da região registrou mais de 300 boletins de ocorrência contra a Eletromais, que recentemente fechou as duas lojas instaladas na cidade sem dar nenhuma explicação aos clientes.
De acordo com alguns clientes, o gerente da empresa pedia aos contemplados um prazo de 60 dias para entregar os prêmios, mas em nenhum dos casos o tempo não foi respeitado.
O fotógrafo Conrado Costa é uma das vítimas. “Fui contemplado em novembro de 2012, quando fui receber minha moto, ele me pediu um prazo de 45 dias e até hoje eu nunca fui chamado para ganhar o que tenho direito”, disse.
O empresário Irani Silva revela que mesmo ainda não tendo sido contemplado em nenhum dos dois consórcios que fez, a preocupação é grande já que o prejuízo gira em torno de R$ 17 mil.
“Eu paguei 31 prestações de uma Broz e 26 parcelas de uma motocicleta modelo CG. Durante este tempo não fui contemplado, mas me preocupo com o desaparecimento dos donos da empresa. Como fica a situação das pessoas que pagaram por um bem e não irão recebê-lo?”, questionou Irani Silva.
Mesmo com as informações da demora no recebimento dos prêmios, alguns clientes eram persuadidos pela empresa com a desculpa de que a demora na entrega dos prêmios acontecia por conta de uma mudança de gestão.
“Um dia me ligaram dizendo que vinham pegar o pagamento e disse que não pagaria mais as prestações porque um amigo me disse que estava demorando muito para receber o prêmio. A atendente argumentou dizendo que o atraso acontecia porque teria ocorrido uma mudança de gestão e o novo gerente assumiria todas as pendências. Eu acreditei e continuei pagando”, disse a empresária Auzeni Santos, que investiu mais de R$ 6 mil.
O delegado responsável pelo caso informou em nota que a Polícia Civil está ouvindo os funcionários da loja e vítimas e se forem comprovadas as denúncias, os responsáveis pela loja responderão pelo crime de estelionato. Com informações do G1/PI.
Em Picos, município localizado a 306 km ao sul da capital, quase duas mil pessoas, que fizeram um consórcio na loja Eletromais, viram o sonho de ter um transporte próprio se tornar um pesadelo.
A proposta da empresa, que tinha um consórcio chamado de "compra premiada" – ou seja, vendia móveis, material de construção e motocicletas em diversas parcelas e assim que o cliente era contemplado ele estava com o prêmio quitado – atraiu muitas pessoas.
Até o momento, a Polícia Civil da região registrou mais de 300 boletins de ocorrência contra a Eletromais, que recentemente fechou as duas lojas instaladas na cidade sem dar nenhuma explicação aos clientes.
De acordo com alguns clientes, o gerente da empresa pedia aos contemplados um prazo de 60 dias para entregar os prêmios, mas em nenhum dos casos o tempo não foi respeitado.
O fotógrafo Conrado Costa é uma das vítimas. “Fui contemplado em novembro de 2012, quando fui receber minha moto, ele me pediu um prazo de 45 dias e até hoje eu nunca fui chamado para ganhar o que tenho direito”, disse.
O empresário Irani Silva revela que mesmo ainda não tendo sido contemplado em nenhum dos dois consórcios que fez, a preocupação é grande já que o prejuízo gira em torno de R$ 17 mil.
“Eu paguei 31 prestações de uma Broz e 26 parcelas de uma motocicleta modelo CG. Durante este tempo não fui contemplado, mas me preocupo com o desaparecimento dos donos da empresa. Como fica a situação das pessoas que pagaram por um bem e não irão recebê-lo?”, questionou Irani Silva.
Mesmo com as informações da demora no recebimento dos prêmios, alguns clientes eram persuadidos pela empresa com a desculpa de que a demora na entrega dos prêmios acontecia por conta de uma mudança de gestão.
“Um dia me ligaram dizendo que vinham pegar o pagamento e disse que não pagaria mais as prestações porque um amigo me disse que estava demorando muito para receber o prêmio. A atendente argumentou dizendo que o atraso acontecia porque teria ocorrido uma mudança de gestão e o novo gerente assumiria todas as pendências. Eu acreditei e continuei pagando”, disse a empresária Auzeni Santos, que investiu mais de R$ 6 mil.
O delegado responsável pelo caso informou em nota que a Polícia Civil está ouvindo os funcionários da loja e vítimas e se forem comprovadas as denúncias, os responsáveis pela loja responderão pelo crime de estelionato. Com informações do G1/PI.
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