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Traficantes utilizam a internet e o telefone para vender drogas no Piauí

Os fornecedores costumam oferecer seus serviços em sites de classificados virtuais ou em fóruns de discussão, onde anunciam um e-mail para contato e os tipos de mercadoria com que trabalham

Traficantes estão ampliando a oferta de drogas das bocas de fumo para o interior de qualquer casa com acesso à internet. Por meio das redes sociais, os criminosos assediam possíveis clientes, recebem encomendas e prometem a entrega em prazos de até um dia usando serviços como o Sedex.

Como resultado do crescente mercado virtual, investigações e prisões relacionadas a esse tipo de crime se somam em várias regiões do país. A descoberta do esquema de tráfico virtual é apenas um indício do comércio ilegal que invade a rede e conectam consumidores piauienses aos fornecedores até mesmo de diferentes Estados e países.

O desafio às autoridades é frear um mercado em expansão que se aproveita das ferramentas de comunicação da internet e do serviço dos Correios para espalhar drogas pesadas como LSD, ecstasy, cocaína e maconha para cultivo sem limites geográficos.

Os fornecedores costumam oferecer seus serviços em sites de classificados virtuais ou em fóruns de discussão, onde anunciam um e-mail para contato e os tipos de mercadoria com que trabalham. Em geral, depois de um primeiro contato, preferem fechar o negócio por serviços de troca de mensagens instantâneas como o MSN e Facebook.

Na semana passada a polícia prendeu Leandro Cardoso, de 22 anos, na Zona Norte de Teresina no momento em que fazia o serviço de entrega de cocaína. A droga havia sido encomendada por telefone, um serviço que a polícia chama de “disk droga”, que tem sido utilizado com maior frequência por traficantes, para dificultar a ação policial.

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