Advogado de defesa diz que prisão de piauiense por fraudar vestibulares é ilegal
O esquema foi descoberto quando uma aluna que fazia vestibular para Medicina apresentou uma atitude estranha e foi flagrada com um celular
O advogado Aloísio Calado, que faz a defesa de Rogério Carlos do Nascimento Lima, 27 anos, preso ontem (11) por fraudar vestibulares no Nordeste, entrará com recurso para que o acusado responda o processo em liberdade.
"De acordo com a lei, a conduta é passível de fiança e a pena é de 1 a 4 anos. Além disso, se há outros envolvidos, por que só o Rogério está preso?", indagou o advogado, afirmando que a prisão não é legal.
O delegado Francisco Iasley Almeida, da Delegacia Especializada de Defraudações e Falsificações de Campina Grande, explicou que cerca de 20 estudantes piauienses estão envolvidos na fraude e que os pais dos investigados poderão responder pelo crime, caso tenham pago pelos gabaritos.
O esquema foi descoberto quando uma aluna que fazia vestibular para Medicina apresentou uma atitude estranha e foi flagrada com um celular. O fiscal percebeu que a estudante recebia as respostas da prova através de mensagens.
Segundo a polícia, os gabaritos vendidos por Rogério chegavam a custar R$ 30 mil e os clientes eram de classe média. O acusado fazia a prova do concurso e após sair, repassava o gabarito para as pessoas que pagavam.
"De acordo com a lei, a conduta é passível de fiança e a pena é de 1 a 4 anos. Além disso, se há outros envolvidos, por que só o Rogério está preso?", indagou o advogado, afirmando que a prisão não é legal.
O delegado Francisco Iasley Almeida, da Delegacia Especializada de Defraudações e Falsificações de Campina Grande, explicou que cerca de 20 estudantes piauienses estão envolvidos na fraude e que os pais dos investigados poderão responder pelo crime, caso tenham pago pelos gabaritos.
O esquema foi descoberto quando uma aluna que fazia vestibular para Medicina apresentou uma atitude estranha e foi flagrada com um celular. O fiscal percebeu que a estudante recebia as respostas da prova através de mensagens.
Segundo a polícia, os gabaritos vendidos por Rogério chegavam a custar R$ 30 mil e os clientes eram de classe média. O acusado fazia a prova do concurso e após sair, repassava o gabarito para as pessoas que pagavam.
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