Roubos e furtos são cada vez mais comuns no Centro de Teresina
Piauí possui um déficit de cinco mil homens na Polícia Militar. Estrutura do estado não tem condição de manter a segurança, diz especialista
O teresinense vai às compras no Centro, mas não de forma tranquila. Um segundo de distração é suficiente para uma mulher perder a bolsa no centro de Teresina. É na expectativa de descuidos assim que agem os ladrões que atuam no centro comercial durante o dia. À noite, o alvo são lojas fechadas.
As vendedoras Raimunda Catarina Soares e Lêda Almeida foram surpreendidas por um assaltante. “Ele chegou dizendo que era um assalto e eu pensei que era brincadeira. Ele disse ‘essa coroa não vai levantar não’ e deu uma coronhada no meu ombro”, disse Catarina. “A gente abre a loja já com medo. Trabalha durante o dia também com medo. Quando você está atendendo alguém, não se sabe se quem chega é bom ou ruim. Na verdade a gente trabalha com essa insegurança”, relata Lêda.
Nas poucas residências ainda ocupadas no Centro também vive gente pressionada pelo medo. Uma mulher, que não quer se identificar e mora em uma casa antiga com a mãe e uma tia, afirma que já foi assaltada duas vezes. “É muito perigoso. Não vejo a polícia fazendo uma ronda seja sábado, domingo ou qualquer hora. Eu já tenho uma paranoia urbana. Determinadas horas eu não saio mais à noite, pois já fico temerosa”, conta.
Para o especialista em segurança Arnaldo Eugênio, a polícia não consegue impedir os roubos e furtos no Centro da capital por uma falha de estratégia e por falta de pessoal. “Durante muito tempo se criou o mito da cidade pacata. Então isso fez com que muitos administradores se isentassem de fazer o seu papel de responsabilidade, que é o da segurança pública. Tem ainda um déficit de policias militares no Piauí que é de quase 11 mil e estão fazendo concurso para 400, ou seja, o número necessário não será atingido. A estrutura de segurança do Piauí não tem qualquer condição de manter a segurança nas cidades”, comenta.
A Polícia Militar afirmou que transferiu a sede do Batalhão responsável pelo policiamento, que ficava no bairro Ilhotas, para o Centro. Além disso, vai reforçar o Ronda Cidadão no local.
As vendedoras Raimunda Catarina Soares e Lêda Almeida foram surpreendidas por um assaltante. “Ele chegou dizendo que era um assalto e eu pensei que era brincadeira. Ele disse ‘essa coroa não vai levantar não’ e deu uma coronhada no meu ombro”, disse Catarina. “A gente abre a loja já com medo. Trabalha durante o dia também com medo. Quando você está atendendo alguém, não se sabe se quem chega é bom ou ruim. Na verdade a gente trabalha com essa insegurança”, relata Lêda.
Nas poucas residências ainda ocupadas no Centro também vive gente pressionada pelo medo. Uma mulher, que não quer se identificar e mora em uma casa antiga com a mãe e uma tia, afirma que já foi assaltada duas vezes. “É muito perigoso. Não vejo a polícia fazendo uma ronda seja sábado, domingo ou qualquer hora. Eu já tenho uma paranoia urbana. Determinadas horas eu não saio mais à noite, pois já fico temerosa”, conta.
Para o especialista em segurança Arnaldo Eugênio, a polícia não consegue impedir os roubos e furtos no Centro da capital por uma falha de estratégia e por falta de pessoal. “Durante muito tempo se criou o mito da cidade pacata. Então isso fez com que muitos administradores se isentassem de fazer o seu papel de responsabilidade, que é o da segurança pública. Tem ainda um déficit de policias militares no Piauí que é de quase 11 mil e estão fazendo concurso para 400, ou seja, o número necessário não será atingido. A estrutura de segurança do Piauí não tem qualquer condição de manter a segurança nas cidades”, comenta.
A Polícia Militar afirmou que transferiu a sede do Batalhão responsável pelo policiamento, que ficava no bairro Ilhotas, para o Centro. Além disso, vai reforçar o Ronda Cidadão no local.
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