Sinpolpi revela que menos de 2% dos casos de roubos no Piauí viraram inquéritos em 2013
De acordo com o presidente da entidade, Cristiano Ribeiro, 5.373 ocorrências de roubos foram registradas nas delegacias do estado de janeiro a maio, mas apenas 130 tiveram inquérito aberto
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), menos de 2% dos casos registrados de roubos no estado em 2013 viraram inquéritos. De acordo com o presidente da entidade, Cristiano Ribeiro, 5.373 ocorrências de roubos foram registradas nas delegacias do estado de janeiro a maio, mas apenas 130 tiveram inquérito aberto.
“Temos delegacias como o 2º Distrito Policial que registrou 658 Boletins de Ocorrência em cinco meses e fez apenas seis investigações. Na Delegacia da Mulher da cidade de Picos, em cinco meses não foi feita nenhuma investigação”, disse.
Para o presidente do sindicado, a justificativa para tantos crimes sem solução é a carência na estrutura da Segurança Pública do estado. Ainda de acordo com ele, a falta de efetivo policial e estrutura nas delegacias do Piauí.
A Delegacia de Policial Interestadual (Polinter) é um exemplo de onde a falta de estrutura compromete as investigações. Um policial que não quis se identificar afirmou que na delegacia falta material básico para a realização das vistorias, que é um procedimento importante na averiguação de veículos roubados e furtados.
“Nós vistoriamos os carros a olho nu. Não temos material, nem mesmo uma lupa. Não temos microscópio para pegar a numeração e verificar se ela realmente está no padrão de fábrica. A partir do momento que um veículo é adulterado, o número de identificação do chassi, motor, ou qualquer outro componente do veículo poderia comprovar essa fato, mas podemos identificar porque não temos o material adequado”, declarou.
“Temos delegacias como o 2º Distrito Policial que registrou 658 Boletins de Ocorrência em cinco meses e fez apenas seis investigações. Na Delegacia da Mulher da cidade de Picos, em cinco meses não foi feita nenhuma investigação”, disse.
Para o presidente do sindicado, a justificativa para tantos crimes sem solução é a carência na estrutura da Segurança Pública do estado. Ainda de acordo com ele, a falta de efetivo policial e estrutura nas delegacias do Piauí.
A Delegacia de Policial Interestadual (Polinter) é um exemplo de onde a falta de estrutura compromete as investigações. Um policial que não quis se identificar afirmou que na delegacia falta material básico para a realização das vistorias, que é um procedimento importante na averiguação de veículos roubados e furtados.
“Nós vistoriamos os carros a olho nu. Não temos material, nem mesmo uma lupa. Não temos microscópio para pegar a numeração e verificar se ela realmente está no padrão de fábrica. A partir do momento que um veículo é adulterado, o número de identificação do chassi, motor, ou qualquer outro componente do veículo poderia comprovar essa fato, mas podemos identificar porque não temos o material adequado”, declarou.
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