Viagora

Polícia prende ex-professor da Uespi acusado de cultivar supermaconha em sua casa no bairro Satélite

De acordo com o delegado William Moraes, a prisão do ex-professor se deu após uma denúncia da própria população de que no local havia a produção da super maconha do tipo skank.

Policiais da Delegacia de Entorpecentes prenderam na noite de ontem (19) o ex-professor da Universidade Estadual do Piauí e engenheiro agrônomo, Pedro José de Alencar, acusado de cultivar uma plantação de super maconha em sua residência localizada no bairro Satélite, zona leste de Teresina.

De acordo com o delegado William Moraes, a prisão do ex-professor se deu após uma denúncia da própria população de que no local havia a produção da super maconha do tipo skank. “Nós fomos até a residência e encontramos vários materiais utilizados para a cultura dessa droga, desde estufas, fertilizantes, sementes e outros materiais que precisam ser utilizados por alguém que tivesse conhecimento sobre seu cultivo.”
Imagem: ReproduçãoMaterial utilizado para produção de maconha.(Imagem:Reprodução)Material utilizado para produção de maconha.

Ainda de acordo com o delegado, o THC que é responsável pelo poder alucinógeno do entorpecente, é de 12% na super maconha enquanto da maconha normalmente consumida é de apenas 2%. “Essa é a terceira operação que termina com a apreensão desse tipo de droga. O que chamou a atenção da gente é que, após a prisão do professor Moisés, que cultivava uma plantação dessa maconha no Mocambinho, o engenheiro Pedro de Alencar tentou se desfazer da produção, ateando fogo na plantação, mas ainda assim nós conseguimos apreender 1,6kg da super maconha, ressaltou.

O delegado afirmou ainda que esse tipo de entorpecente normalmente é consumido por pessoas com poder aquisitivo maior. “Um grama dessa droga custa em torno de R$ 50,00 reais, enquanto a maconha comum custa em média R$ 3,00 reais”.

No momento da prisão, duas filhas, de 5 e 14 anos, do engenheiro ficaram bastante assustadas com a movimentação da polícia. “Ele realizava o cultivo na frente das crianças, que não sabiam do que se tratava”, destacou.

O delegado afirmou ainda que o trabalho dos policiais da Delegacia de Entorpecentes não se restringe a determinadas esferas da população. “Esse tipo de droga é consumido por pessoas de classe alta e nem por isso nós vamos fazer distinção. Nós vamos continuar trabalhando para combater esse tipo de conduta”, finalizou o delegado.
Mais conteúdo sobre:

Willame Moraes

Facebook
Veja também