Júri condena empresária a 24 anos pelo assassinato do marido em Picos
Antônia foi considerada culpada pelo júri, constituído de sete jurados, sendo cinco mulheres e dois homens.
Após dois dias de intensos debates, leituras de peças, apresentação de vídeos, oitivas de testemunhas e interrogatório da acusada, Antônia Andrade, chegou ao fim o julgamento. Toinha foi considerada culpada pelo júri, constituído de sete jurados, sendo cinco mulheres e dois homens.
Durante os debates, realizados durante a tarde e noite desta quarta-feira, dia 18, a promotora Itaniely Rotondo apresentou acervo fotográfico com imagens do corpo da vítima, Epaminondas Coutinho Feitosa, que à época do crime tinha 35 anos de idade.
A promotora afirmou que a vítima foi executada friamente e teve onze ferimentos de entrada (à bala) em seu corpo. Itaniely ainda apresentou documentos, como o auto de apreensão das armas utilizadas no crime, testes de balística e exibiu vídeos com depoimentos dos acusados, Teté e Santino. Falando diretamente aos jurados, a promotora pediu que todos avaliassem as provas apresentadas e contidas nos autos do inquérito.
A defesa da ré, o advogado Herval Ribeiro, afirmou durante o debate que justiça não se faz somente com condenação, se faz também com absolvição. Ele chegou a dizer ao júri que o filho da acusada lhe questionou pela manhã se sua mãe, Toinha, voltaria hoje para casa. Herval se ateve ao discurso que já vinha proferindo, de que não existem provas contra a acusada.
Os integrantes do júri tiveram que responder seis perguntas, que absolviam ou condenavam a acusada. Ao final da sessão e após a votação dos jurados, foi lida a sentença pela juíza da 5ª vara da comarca de Picos, Nilcimar Araújo.
“Em conformidade com a decisão proferida na presente data pelo Conselho de Sentença, juiz natural da causa, julgo procedente a pretensão punitiva. Condeno Antônia Sousa de Andrade Rocha, qualificada nos autos, a uma pena de 24 anos de reclusão em regime inicial fechado”, disse a juíza durante leitura da sentença. Antônia foi reconhecida como sendo a mandante do crime, que foi qualificado como sendo por motivo torpe, cruel e utilização de meio que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima.
A defesa de Antônia já informou que entrará com recurso, alegando que a decisão do júri não condiz com o que foi apresentado. “Nós sempre respeitamos a decisão do júri, mas não concordamos com a decisão. Nós entendemos que a decisão dos jurados é contrária à prova dos autos. A repercussão do fato pode ter levado os jurados a tomar essa decisão, mas a repercussão por si só não é o suficiente para levar à condenação de alguém”, disse.
O assistente de acusação, Solano Feitosa, se disse satisfeito com o resultado e considerou a pena justa: “Era o resultado esperado. Sempre acreditamos na sociedade de Picos e esse júri é emblemático, ele é um divisor de águas. O júri diz que a condenação da acusada representa que a sociedade de Picos é intolerante com o crime, com a violência e com os crimes de pistolagem”, disse.
A promotora, Itaniely Rotondo, foi sucinta, disse que a pena está dentro do que era esperado, considerando-a justa. “A justiça foi feita e nós acreditamos que o julgamento não seja anulado, já que não houve impugnação em ata, ele transcorreu dentro da legalidade”, finalizou.
Sob gritos de “assassina”, Toinha deixou o Fórum de Picos escoltada pela Polícia Militar e seguiu novamente para a Penitenciária Feminina de Picos, onde permanecerá reclusa.
Durante os debates, realizados durante a tarde e noite desta quarta-feira, dia 18, a promotora Itaniely Rotondo apresentou acervo fotográfico com imagens do corpo da vítima, Epaminondas Coutinho Feitosa, que à época do crime tinha 35 anos de idade.
Imagem: ReproduçãoToinha ao lado de Epaminondas
A promotora afirmou que a vítima foi executada friamente e teve onze ferimentos de entrada (à bala) em seu corpo. Itaniely ainda apresentou documentos, como o auto de apreensão das armas utilizadas no crime, testes de balística e exibiu vídeos com depoimentos dos acusados, Teté e Santino. Falando diretamente aos jurados, a promotora pediu que todos avaliassem as provas apresentadas e contidas nos autos do inquérito.
A defesa da ré, o advogado Herval Ribeiro, afirmou durante o debate que justiça não se faz somente com condenação, se faz também com absolvição. Ele chegou a dizer ao júri que o filho da acusada lhe questionou pela manhã se sua mãe, Toinha, voltaria hoje para casa. Herval se ateve ao discurso que já vinha proferindo, de que não existem provas contra a acusada.
Os integrantes do júri tiveram que responder seis perguntas, que absolviam ou condenavam a acusada. Ao final da sessão e após a votação dos jurados, foi lida a sentença pela juíza da 5ª vara da comarca de Picos, Nilcimar Araújo.
“Em conformidade com a decisão proferida na presente data pelo Conselho de Sentença, juiz natural da causa, julgo procedente a pretensão punitiva. Condeno Antônia Sousa de Andrade Rocha, qualificada nos autos, a uma pena de 24 anos de reclusão em regime inicial fechado”, disse a juíza durante leitura da sentença. Antônia foi reconhecida como sendo a mandante do crime, que foi qualificado como sendo por motivo torpe, cruel e utilização de meio que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima.
A defesa de Antônia já informou que entrará com recurso, alegando que a decisão do júri não condiz com o que foi apresentado. “Nós sempre respeitamos a decisão do júri, mas não concordamos com a decisão. Nós entendemos que a decisão dos jurados é contrária à prova dos autos. A repercussão do fato pode ter levado os jurados a tomar essa decisão, mas a repercussão por si só não é o suficiente para levar à condenação de alguém”, disse.
O assistente de acusação, Solano Feitosa, se disse satisfeito com o resultado e considerou a pena justa: “Era o resultado esperado. Sempre acreditamos na sociedade de Picos e esse júri é emblemático, ele é um divisor de águas. O júri diz que a condenação da acusada representa que a sociedade de Picos é intolerante com o crime, com a violência e com os crimes de pistolagem”, disse.
A promotora, Itaniely Rotondo, foi sucinta, disse que a pena está dentro do que era esperado, considerando-a justa. “A justiça foi feita e nós acreditamos que o julgamento não seja anulado, já que não houve impugnação em ata, ele transcorreu dentro da legalidade”, finalizou.
Sob gritos de “assassina”, Toinha deixou o Fórum de Picos escoltada pela Polícia Militar e seguiu novamente para a Penitenciária Feminina de Picos, onde permanecerá reclusa.
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