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Polícia Civil do Piauí pede que vítimas denunciem violência doméstica

A polícia orienta a necessidade das mulheres acessarem os canais de denúncia para auxiliar na inibição do crime

A Lei Maria da Penha completa 23 anos em 2023. Criada em 07 de agosto de 2006, a norma é um instrumento fundamental no combate à violência contra a mulher, possibilitando que medidas de prevenção e assistência fossem direcionadas as vítimas. Durante esse mês, que faz alusão ao combate a este crime, a Polícia Civil reforça a importância de denúncias. 

De acordo com o levantamento feito pelo Núcleo de Estatística da Secretaria de Segurança Pública, na Polícia Civil foram registrados 6.579 boletins de ocorrência nos primeiros seis meses deste ano. Em 2022, no mesmo período, esse número era menor, com 5.982 registros, o que representa um almento de 10% nas queixas. 

A diretora de Proteção à Mulher e aos Grupos Vulneráveis da Polícia Civil, delegada Bruna Fontenele, enfatizou a necessidade das mulheres acessarem os canais de denúncia para auxiliar na inibição do crime.

“Não se calem, denunciem, peçam ajuda, que toda a rede de apoio está à disposição para ajudar as mulheres a saírem dos relacionamentos de violência. A gente quer que as mulheres vivam em paz e sem violência”, pontuou.

Segundo a Polícia Civil, atualmente as vítimas conseguem realizar as queixas com mais facilidade. Em janeiro deste ano, o órgão editou uma portaria normativa onde os boletins podem ser feitos em qualquer delegacia do Piauí.

Denúncia

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI), disponibiliza vários meios para a realização de denúncias das violências. As vítimas podem ligar para o número 180, da Central de Atendimento à Mulher, ou ainda, o 190 da Polícia Militar.

Existe ainda o número de WhatsApp 0800 000 1673, do protocolo “Ei mermã, não se cale”, para denúncias anônimas e apoio da Patrulha Maria da Penha da PM. A Polícia Civil ressalta que a Central de Flagrantes de Gênero funciona 24 horas para atendimento. A Guarda Maria da Penha da Guarda Civil Municipal é outro meio de queixa.

Na página da Polícia Civil, as pessoas tem acesso a todos os endereços das delegacias especializadas no atendimento à mulher em Teresina. 

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