Candidatos à reitoria do Ifpi apresentam propostas
Seis professores disputam a reitoria da instituição. Eleição acontece dia 5 de fevereiro.
Seis professores que disputam a reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (Ifpi) apresentaram na manhã de ontem, durante debate realizado no auditório do campus central da instituição, suas principais propostas para a futura gestão. O pleito ocorre no próximo dia 5, e a nova administração deve assumir imediatamente, já que o mandado do atual reitor, Francisco das Chagas Santana, terminou em dezembro de 2012.
As propostas da maioria dos candidatos giram em torno da criação de mecanismos que proporcionem gestões democráticas e participativas em todas as unidades da instituição. "A nossa proposta básica é eleições diretas para todos os cargos comissionados e gratificados de nossa instituição, que julgamos ser uma proposta democrática", defende o professor de matemática Lossian Barbosa, candidato da chapa 1.
Além de democratizar a gestão, o candidato da chapa 2, Ayrton Vasconcelos, levanta a importância da reestruturação das unidades e critica o modelo de expansão do ensino superior. "O Governo [Federal] simplesmente constrói escolas e não dá a devida qualidade ao ensino, não qualifica de forma adequada essas escolas. Queremos a expansão sim, mas que seja com qualidade no ensino, pesquisa e extensão".
A mesma linha também é pontuada pelo doutor em mecânica, professor José Reis, da chapa 4. "Vamos trabalhar por uma gestão participativa, onde vamos procurar qualificar os professores, qualificar os servidores administrativos, para que os estudantes tenham uma melhor qualidade no ensino.
Já a chapa 5, encabeçada pelo professor Paulo Henrique, defende a competência como princípio para eficiência na gestão e o respeito a autonomia dos campi. "Nosso foco principal é implantar um novo modelo que respeite a autonomia administrativa dos campi, que infelizmente hoje não é respeitada. Todas as ações são concentradas na reitoria e isso dificulta, de certa forma, a ação local", explica o professor, que leciona nos cursos de Geoprocessamento e Gestão Ambiental.
O professor Ayrton Brandim, da chapa 6, explica que para desenvolver o Instituto é necessário investir em três áreas: infraestrutura, qualificação dos professores e técnicos e valorização dos alunos. "Visitando todos os campi, de Parnaíba à Corrente, identificamos que a carência de infraestrutura, tanto a falta de laboratórios como técnicos e docentes, influencia diretamente na valorização dos alunos. Nosso desafio é buscar orçamento para enfrentar esses problemas" afirma.
A disputa não está polarizada somente em Teresina. O ex-diretor do campus de Floriano, Darley Santiago, é candidato pela chapa 3 e defende a qualificação dos profissionais para que o IFPI possa atuar plenamente nas áreas de ensino, pesquisa e extensão: "Temos que estruturar nosso quadro de pessoal, tanto técnico como docente, para fortalecer todos os setores e para que a gente possa ser mais ágil na execução dos projetos da instituição".
O candidato eleito da instituição terá o grande desafio de gerir uma das maiores instituições de ensino e pesquisa do Estado. Atualmente, o IFPI conta com mais de 16 mil alunos, 645 professores e 470 técnicos administrativos. Nos últimos oito anos, como parte do programa de expansão da educação técnica-profissional do Ministério da Educação (MEC), o Instituto saiu de dois para 11 campus em todo o Estado.
As propostas da maioria dos candidatos giram em torno da criação de mecanismos que proporcionem gestões democráticas e participativas em todas as unidades da instituição. "A nossa proposta básica é eleições diretas para todos os cargos comissionados e gratificados de nossa instituição, que julgamos ser uma proposta democrática", defende o professor de matemática Lossian Barbosa, candidato da chapa 1.
Além de democratizar a gestão, o candidato da chapa 2, Ayrton Vasconcelos, levanta a importância da reestruturação das unidades e critica o modelo de expansão do ensino superior. "O Governo [Federal] simplesmente constrói escolas e não dá a devida qualidade ao ensino, não qualifica de forma adequada essas escolas. Queremos a expansão sim, mas que seja com qualidade no ensino, pesquisa e extensão".
A mesma linha também é pontuada pelo doutor em mecânica, professor José Reis, da chapa 4. "Vamos trabalhar por uma gestão participativa, onde vamos procurar qualificar os professores, qualificar os servidores administrativos, para que os estudantes tenham uma melhor qualidade no ensino.
Já a chapa 5, encabeçada pelo professor Paulo Henrique, defende a competência como princípio para eficiência na gestão e o respeito a autonomia dos campi. "Nosso foco principal é implantar um novo modelo que respeite a autonomia administrativa dos campi, que infelizmente hoje não é respeitada. Todas as ações são concentradas na reitoria e isso dificulta, de certa forma, a ação local", explica o professor, que leciona nos cursos de Geoprocessamento e Gestão Ambiental.
O professor Ayrton Brandim, da chapa 6, explica que para desenvolver o Instituto é necessário investir em três áreas: infraestrutura, qualificação dos professores e técnicos e valorização dos alunos. "Visitando todos os campi, de Parnaíba à Corrente, identificamos que a carência de infraestrutura, tanto a falta de laboratórios como técnicos e docentes, influencia diretamente na valorização dos alunos. Nosso desafio é buscar orçamento para enfrentar esses problemas" afirma.
A disputa não está polarizada somente em Teresina. O ex-diretor do campus de Floriano, Darley Santiago, é candidato pela chapa 3 e defende a qualificação dos profissionais para que o IFPI possa atuar plenamente nas áreas de ensino, pesquisa e extensão: "Temos que estruturar nosso quadro de pessoal, tanto técnico como docente, para fortalecer todos os setores e para que a gente possa ser mais ágil na execução dos projetos da instituição".
O candidato eleito da instituição terá o grande desafio de gerir uma das maiores instituições de ensino e pesquisa do Estado. Atualmente, o IFPI conta com mais de 16 mil alunos, 645 professores e 470 técnicos administrativos. Nos últimos oito anos, como parte do programa de expansão da educação técnica-profissional do Ministério da Educação (MEC), o Instituto saiu de dois para 11 campus em todo o Estado.
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