Vereadores denunciam ao Ministério Público do Trabalho irregularidades na demissão de terceirizados

O Ministério Público do Trabalho investigará a demissão de cerca de 700 terceirizados da prefeitura de Teresina. O procurador José Welington Soares, em reunião com uma comissão de cinco vereadores na manhã desta terça-feira (09), garantiu que um procurador será designado para apurar as denúncias de perseguição política que estariam motivando essas demissões

O vereador Paulo Roberto da Iluminação (PTB) recebeu várias denúncias de que escolas estariam deixando de funcionar por falta de pessoal após demissões. É o caso do CMEI Apolônia Carvalho, na região norte de Teresina.

Segundo o parlamentar, são muitas as denúncias. "Recebemos denúncias todos os dias. Fizemos um requerimento à prefeitura de Teresina solicitando a lista desse pessoal demitido, as motivações e os critérios para cada demissão. Isso é grave. São casos de merendeiras, agentes de portaria, pessoal de serviços gerais. São pessoas carentes, que sustentam a família com o trabalho", argumentou o vereador ao procurador José Welington.

"Caso seja comprovado que está havendo discriminação política, vamos acionar a prefeitura judicialmente", disse o procurador.

Estiveram presentes à reunião no MPT os vereadores Paulo Roberto da Iluminação (PTB), Graça Amorim (PTB), Antonio José Lira (DEM), Gilberto Paixão (PT) e Teresa Britto (PV).

O ofício solicitando a apuração das denúncias foi assinado por 11 parlamentares. Além dos cinco presentes à reunião, assinaram o documento Rosário Bezerra (PT), Dudu (PT), Antonio Aguiar (PTB), Carlos Filho (PTB), Inácio Carvalho (PP) e Edvan Silva (PTC).