Sindicato acusa prefeito Zé Resende de atrasar salários
"Tentamos de toda forma conversar com o prefeito, mas ele nunca quis nos receber. Então, procuramos o Ministério Público pra pedir ajuda", disse a presidente ao GP1.
Os servidores da Educação do município de Boa Hora denunciaram ao GP1, que estão com salários de meses anteriores em atraso. O prefeito Zé Resende é acusado de não ter pagado os meses de dezembro de 2014, novembro e dezembro de 2015, abono férias e o reajuste salarial referente ao ano passado.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Boa Hora, Maria da Conceição, conhecida como “Professora Ceicinha”, os trabalhadores pediram ajuda do Ministério Público.
Uma audiência aconteceu na Comarca de Barras, no dia 28 de janeiro, onde estavam presentes, representantes do sindicato, o promotor Glécio Paulino Setúbal e o prefeito Zé Resende. Na ocasião, os trabalhadores relataram os problemas enfrentados pela categoria, e apresentaram uma proposta ao prefeito. O procurador determinou o prazo de 15 dias para apresentação de uma contraproposta de Zé Resende.
No dia 23 de fevereiro, ocorreu a segunda audiência, mas o gestor não compareceu. Ele mandou a contraproposta através de um assessor da prefeitura. Na proposta, Zé Resende sugeriu que os meses de novembro e dezembro de 2015 fossem divididos em nove parcelas, afirmando que o município não tinha condições financeiras para pagar de outra forma. Ele não apresentou nenhuma solução para as demais reivindicações dos servidores.
“Tentamos de toda forma conversar com o prefeito, mas ele nunca quis nos receber. Então, procuramos o Ministério Público pra pedir ajuda. Ainda sugerimos em proposta, que ele pagasse os salários atrasados em três vezes, já que ele disse não ser possível pagar de uma vez. Mas ele recusou nossa proposta e nem apareceu na última audiência. Não vamos aceitar esses salários em nove parcelas, nosso trabalho nunca foi dividido, sempre comparecemos as salas de aula, portanto não tem justificativa. Ele sequer assinou o termo de ajuste de conduta. Eu espero que o promotor nos ajude, apelamos a Justiça, para que tente resolver nosso problema”, declarou a professora.
A professora foi enfática ao afirmar que o prefeito deveria ter vergonha “eu não me sinto constrangida em dizer tudo isso, nem de procurar ajuda. Eu espero que ele [prefeito] fique constrangido, envergonhado, pois quem está devendo é ele”, concluiu.
Outro lado
O prefeito Zé Resende não foi localizado para comentar a denúncia.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Boa Hora, Maria da Conceição, conhecida como “Professora Ceicinha”, os trabalhadores pediram ajuda do Ministério Público.
Uma audiência aconteceu na Comarca de Barras, no dia 28 de janeiro, onde estavam presentes, representantes do sindicato, o promotor Glécio Paulino Setúbal e o prefeito Zé Resende. Na ocasião, os trabalhadores relataram os problemas enfrentados pela categoria, e apresentaram uma proposta ao prefeito. O procurador determinou o prazo de 15 dias para apresentação de uma contraproposta de Zé Resende.
No dia 23 de fevereiro, ocorreu a segunda audiência, mas o gestor não compareceu. Ele mandou a contraproposta através de um assessor da prefeitura. Na proposta, Zé Resende sugeriu que os meses de novembro e dezembro de 2015 fossem divididos em nove parcelas, afirmando que o município não tinha condições financeiras para pagar de outra forma. Ele não apresentou nenhuma solução para as demais reivindicações dos servidores.
“Tentamos de toda forma conversar com o prefeito, mas ele nunca quis nos receber. Então, procuramos o Ministério Público pra pedir ajuda. Ainda sugerimos em proposta, que ele pagasse os salários atrasados em três vezes, já que ele disse não ser possível pagar de uma vez. Mas ele recusou nossa proposta e nem apareceu na última audiência. Não vamos aceitar esses salários em nove parcelas, nosso trabalho nunca foi dividido, sempre comparecemos as salas de aula, portanto não tem justificativa. Ele sequer assinou o termo de ajuste de conduta. Eu espero que o promotor nos ajude, apelamos a Justiça, para que tente resolver nosso problema”, declarou a professora.
A professora foi enfática ao afirmar que o prefeito deveria ter vergonha “eu não me sinto constrangida em dizer tudo isso, nem de procurar ajuda. Eu espero que ele [prefeito] fique constrangido, envergonhado, pois quem está devendo é ele”, concluiu.
Outro lado
O prefeito Zé Resende não foi localizado para comentar a denúncia.
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