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"Reforma é para o Estado não ter colapso", diz Carlos Augusto

Segundo o deputado estadual, a intenção do Governador com as medidas propostas é fazer o Piauí funcionar.

O governador Wellington Dias apresentou, nessa segunda-feira (11), aos deputados da base aliada do governo na Assembleia Legislativa do Piauí, o projeto da reforma administrativa que prevê a extinção de 19 órgãos estaduais. Pela proposta, vai haver também a fusão entre secretarias e absorção de algumas áreas.

De acordo com o Governo, o objetivo principal da mudança é garantir mais agilidade à prestação de serviços, propiciar a realização de obras e, principalmente, garantir uma economia anual de R$ 300 milhões. A reforma deverá ser encaminhada à Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (14).

O deputado estadual Carlos Augusto (PR), que esteve presente na apresentação da proposta, disse ao Viagora que o executivo tem uma responsabilidade muito grande de trabalhar e fazer funcionar o estado, e que a intenção do Governador com as medidas propostas é fazer o Piauí funcionar.

  • Foto: GP1Deputado Coronel Carlos AugustoDeputado Coronel Carlos Augusto

“ O país está passando um momento de dificuldade na economia, mas o fato é que a mensagem vai ser analisada na Assembleia, o governador tem uma base forte lá e existe um entendimento de fazer o estado funcionar o melhor possível para a população. Acredito que essa é a preocupação do governador de fazer a economia melhorar para que o Estado não entre em colapso, e que não comprometa o pagamento do servidor público, essa conta tem que fechar”, disse o ex-comandante geral da Polícia Militar.

Ainda sobre as mudanças com a reforma, o parlamentar disse: "Nós temos que fazer a condução para as pessoas terem o melhor sistema de funcionamento de saúde, educação, segurança. E tenho certeza o ajuste do governador é para que nos não venhamos paralisar, como outros estados", ressaltou.

Sobre outras medidas para contenção de despesas como a fusão entre secretarias e absorção de algumas áreas, Carlos Augusto afirmou que o enxugamento é para que o estado preste o melhor serviço aos piauienses. “ Algumas pastas tinham como se fundir, o enxugamento era necessário”, disse.

Em relação a decisão do governador Wellington Dias de não chamar nenhum deputado estadual para ocupar cargo no primeiro escalão, o deputado apoiou a medida de contenção.

“Acho coerente porque o momento é de dificuldade. Nós temos uma obrigação com os partidos e suplentes, mas nesse momento de contenção de gastos, a decisão foi coerente”, explica.

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