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FMS licita R$5,595 milhões em equipamentos para susbtituir os que já estão obsoletos

Equipamentos serão substituidos para garantir maior segurança para os paciêntes nos hospitais de bairros de Teresina

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) realizou uma licitação para a compra de 600 bombas de infusão volumétrica e 20 bombas de seringa, ao custo de R$ 5,595 milhões. A licitação, na modalidade pregão presencial, foi realizada em agosto e setembro, na sede da FMS - são R$ 5,3 milhões para as 600 bombas de infusão e R$ 291 mil para as 20 bombas de seringa. As bombas de infusão são utilizadas principalmente nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) para fazer o gotejamento na aplicação de soro e outros medicamentos nos pacientes.

Trata-se de um equipamento que geralmente não é comprado pelos hospitais, porque são cedidos em sistema de comodato pelos fabricantes, ficando o hospital comprometido a comprar os insumos (equipos) usados no tratamento do paciente.

Os equipos são mais baratos. A bomba de infusão licitada pela Prefeitura sai ao custo unitário de R$ 8.840,00. É um equipamento que se estraga fácil com o tempo, por causa da evolução tecnológica na medicina.

O presidente do Sindicato dos Hospitais Particulares do Piauí, Antonio Dib Tajra, estranhou a licitação e a quantidade do material envolvido. Ele disse que os seis grandes hospitais privados de Teresina (Santa Maria, São Marcos, HCT, HTI, Casamater e São Paulo) têm hoje aproximadamente 30 bombas de infusão, a maioria em sistema de comodato. "São aproximadamente 5 bombas em cada um dos seis hospitais", disse ele.

Segundo informações da FMS, o pregão visa reservar o preço dos produtos que podem ser adquiridos depois, na quantidade e na disponibilidade financeira da fundação. O equipamento visa substituir as bombas que já são utilizadas, mas estão obsoletas, no HUT (Hospital de Urgência de Teresina) e nos dez hospitais de bairros da capital, comentou um dos assessores da presidência da FMS. Ele afirmou que o equipamento é mais moderno, tem mais qualidade e dá mais segurança ao paciente.

"O que fizemos foi um registro de preço. Não significa que vamos comprar tudo. Mas a necessidade é que vai dizer. Acho que já foram compradas umas 60 bombas, mas a necessidade é bem maior que isso. Somente no HUT tem cerca de 300 bombas", disse o superintendente da FMS, Tiago Macedo.
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