Morre aos 66 anos o deputado federal de Pernambuco Sérgio Guerra
Ele sofria de câncer de pulmão e estava internado em hospital de SP.
O deputado federal pernambucano Sérgio Guerra, ex-presidente nacional do PSDB, morreu aos 66 anos em São Paulo, na manhã desta quinta-feira (6), informou a assessoria do partido. Ele estava internado havia cerca de 15 dias no hospital Sírio-Libanês. Guerra tinha câncer de pulmão, e uma pneumonia agravou seu estado de saúde.
Segundo nota divulgada pelo Sírio-Libanês, o ex-presidente do PSDB morreu "em decorrência de complicações relacionadas a um quadro infeccioso".
O velório de Guerra ocorrerá no Recife, sua cidade natal, segundo a assessoria do PSDB. E o enterro será no cemitério Morada da Paz, no município de Paulista, na região metropolitana do Recife. Até a última atualização desta reportagem, não haviam sido divulgado quando iria ocorrer a cerimônia fúnebre.
Em nota oficial, o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), se disse "entristecido" com o perda do colega de partido e afirmou que Sérgio Guerra sempre atuou na vida pública com “força” e “otimismo”.
"Estamos todos muito entristecidos com o falecimento do amigo e companheiro de tantas jornadas pelo PSDB, Sérgio Guerra. Sua incansável luta contra a doença repetiu a mesma força, esperança e otimismo com os quais conduziu sua vida pública – como deputado federal, senador da República, secretário de Estado e dirigente partidário”, destacou Imbassahy.
Também por meio de nota oficial, o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), lamentou a morte do ex-dirigente tucano. Antes de ingressar no PSDB, Sérgio Guerra era filiado ao PSB e inclusive chegou a trabalhar como secretário de estado do ex-governador pernambucano Miguel Arraes, avô de Campos.
“A perda de Sérgio Guerra nos entristece profundamente. Convivo com ele há mais de trinta anos, desde que, muito jovem, comecei a trabalhar com Dr. Arraes, que tinha nele um amigo e um aliado de todas as horas”.
Por meio do Twitter, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), relembrou que Sérgio Guerra morreu no mesmo dia em que faleceu o também tucano Mário Covas, o ex-governador de São Paulo e um dos fundadores do partido. Covas morreu em 6 de março de 2001.
Quarto mandato como deputado
Economista, Sérgio Guerra filiou-se ao PMDB em 1981 e, no ano seguinte, foi eleito deputado estadual. Em 1986, pelo PDT, reelegeu-se para novo.
Em 1989 filiou-se ao PSB e ocupou os cargos de secretário estadual de Indústria Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes. Foi eleito deputado federal em 1990, reelegendo-se em 1994 e 1998.
Guerra reassumiu, entre 1997 e 1998, a Secretaria de Indústria e Comércio, no último mandato de Miguel Arraes. Em 1999, deixou o PSB e filiou-se ao PSDB. O ex-presidente do PSDB participou do primeiro governo Jarbas Vasconcelos, ocupando a Secretaria Extraordinária.
Ele tornou-se senador por Pernambuco, em 2002. Na eleição à presidência da República de 2006 foi coordenador da candidatura do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Em 23 de novembro de 2007, Sérgio foi eleito presidente do PSDB, substituindo Tasso Jereissatti. Em 2010, disputou novo mandato de deputado federal e foi eleito.
Segundo nota divulgada pelo Sírio-Libanês, o ex-presidente do PSDB morreu "em decorrência de complicações relacionadas a um quadro infeccioso".
Imagem: ReproduçãoDeputado federal Sérgio Guerra
O velório de Guerra ocorrerá no Recife, sua cidade natal, segundo a assessoria do PSDB. E o enterro será no cemitério Morada da Paz, no município de Paulista, na região metropolitana do Recife. Até a última atualização desta reportagem, não haviam sido divulgado quando iria ocorrer a cerimônia fúnebre.
Em nota oficial, o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), se disse "entristecido" com o perda do colega de partido e afirmou que Sérgio Guerra sempre atuou na vida pública com “força” e “otimismo”.
"Estamos todos muito entristecidos com o falecimento do amigo e companheiro de tantas jornadas pelo PSDB, Sérgio Guerra. Sua incansável luta contra a doença repetiu a mesma força, esperança e otimismo com os quais conduziu sua vida pública – como deputado federal, senador da República, secretário de Estado e dirigente partidário”, destacou Imbassahy.
Também por meio de nota oficial, o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), lamentou a morte do ex-dirigente tucano. Antes de ingressar no PSDB, Sérgio Guerra era filiado ao PSB e inclusive chegou a trabalhar como secretário de estado do ex-governador pernambucano Miguel Arraes, avô de Campos.
“A perda de Sérgio Guerra nos entristece profundamente. Convivo com ele há mais de trinta anos, desde que, muito jovem, comecei a trabalhar com Dr. Arraes, que tinha nele um amigo e um aliado de todas as horas”.
Por meio do Twitter, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), relembrou que Sérgio Guerra morreu no mesmo dia em que faleceu o também tucano Mário Covas, o ex-governador de São Paulo e um dos fundadores do partido. Covas morreu em 6 de março de 2001.
Quarto mandato como deputado
Economista, Sérgio Guerra filiou-se ao PMDB em 1981 e, no ano seguinte, foi eleito deputado estadual. Em 1986, pelo PDT, reelegeu-se para novo.
Em 1989 filiou-se ao PSB e ocupou os cargos de secretário estadual de Indústria Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes. Foi eleito deputado federal em 1990, reelegendo-se em 1994 e 1998.
Guerra reassumiu, entre 1997 e 1998, a Secretaria de Indústria e Comércio, no último mandato de Miguel Arraes. Em 1999, deixou o PSB e filiou-se ao PSDB. O ex-presidente do PSDB participou do primeiro governo Jarbas Vasconcelos, ocupando a Secretaria Extraordinária.
Ele tornou-se senador por Pernambuco, em 2002. Na eleição à presidência da República de 2006 foi coordenador da candidatura do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Em 23 de novembro de 2007, Sérgio foi eleito presidente do PSDB, substituindo Tasso Jereissatti. Em 2010, disputou novo mandato de deputado federal e foi eleito.
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