Moradores em protesto interditam Avenida Josué de Moura Santos no bairro Nova Teresina
Segundo moradores, ausência de asfalto provoca poeira constante. Várias manifestações já foram feitas na via, mas o problema ainda resiste sem resolução.
Os moradores da região da Avenida Josué de Moura Santos, no bairro Nova Teresina, tornaram a interditar a via em protesto a constante poeira provocada pela obra de construção e ampliação da Avenida, e cobram pelo asfaltamento no local como forma de acabar com o problema. Na manhã de hoje (31), foram montadas barricadas para fechar a via, com pedaços de madeira e pneus sendo queimados. Um fosso foi cavado atravessando a Avenida para impedir o tráfego no local.
O trânsito do local precisou ser desviado para avenidas próximas, mas ainda sim provocou transtornos em condutores que tentaram passar pelo local e tendo que retornar devido ao protesto. Os moradores reclamam que o fluxo de veículos agrava o problema da poeira na região, o que, segundo eles, tem deixados várias pessoa doentes.
A moradora Maria Letícia Soares, que já reside às margens da Avenida Josué de Moura há quase quatro anos, afirmou que a poeira provocada pela obra já adoeceu dois de seus filhos. “Aqui continua a poeira, a gente pede picho para colocar aqui, eles botam dentro do mato mas não coloca aqui. O médico já disse que não adianta ficar levando pra lá´, que podia passar remédio, mas não adianta com essa poeira. Se em outros lugares eles colocam, por que não colocam aqui também?”, questionou a moradora.
A revolta dos moradores é agravada pelo asfaltamento de um trecho da Avenida onde não há moradores. Segundo eles, o asfaltamento começou pelo lado inverso, e defendem que a região com mais população deveria ter sido a prioridade na hora de executar a obra. Eles acrescentam que os gastos com medicamento têm aumentado, devido aos casos de alergias provocados pela exposição a poeira.
“Os responsáveis pelo financiamento da obra, o secretário de Urbanização, alegou que estavam angariando mais recursos para dar início na obra em até dez dias há uma semana atrás, e que tudo ia ser concluído até o final de novembro, mas até agora nada foi feito. A gente quer é pincho hoje, não vamos arredar o pé até o material chegar aqui”, afirma Gilvan Santos Pereira, presidente da Associação de Moradores do Residencial Prado Júnior, no bairro Nova Teresina.
Em conversa com o engenheiro responsável pela obra, Leonardo Freitas, foi afirmado que a construtora aguarda repasses da Prefeitura de Teresina para dar continuidade ao asfaltamento da via, e que o prazo dado para o pagamento seria até hoje (31), final do mês de agosto. "Se houvesse o pagamento, em um mês pelo menos o asfalto já estaria resolvido", declarou.
O superintendente de Desenvolvimento Urbano - SDU Centro/Norte, João Pádua, informou que a obra está dentro do prazo oficial, e explicou que, de fato, houve problemas com a arrecadação de verbas, o que acabou influenciando na velocidade de execução das obras. Embora em ritmo lento, ele informou que a obra deve ser concluída no final de setembro.
"A obra começou em ritmo acelerado, e no decorrer da execução a receita da Prefeitura caiu, e isso afetou a velocidade. A gente começou pelo lado onde tem menos população para não interferir tanto e iria ser mais rápido, mas não contávamos que a arrecadação fosse cair. Se não fosse isso, já teríamos terminado. A gente entende a população, e estamos fazendo todos os esforços do mundo para que isso seja resolvido", explicou.
Os moradores estão em protesto desde o final da tarde de ontem (30), e devem permanecer com a via interditada durante todo o dia. Eles ocupam as calçadas, onde manifestam com palavras de ordem e debatem a situação do bairro. Nenhum veículo trafega pelo local.
O trânsito do local precisou ser desviado para avenidas próximas, mas ainda sim provocou transtornos em condutores que tentaram passar pelo local e tendo que retornar devido ao protesto. Os moradores reclamam que o fluxo de veículos agrava o problema da poeira na região, o que, segundo eles, tem deixados várias pessoa doentes.
A moradora Maria Letícia Soares, que já reside às margens da Avenida Josué de Moura há quase quatro anos, afirmou que a poeira provocada pela obra já adoeceu dois de seus filhos. “Aqui continua a poeira, a gente pede picho para colocar aqui, eles botam dentro do mato mas não coloca aqui. O médico já disse que não adianta ficar levando pra lá´, que podia passar remédio, mas não adianta com essa poeira. Se em outros lugares eles colocam, por que não colocam aqui também?”, questionou a moradora.
A revolta dos moradores é agravada pelo asfaltamento de um trecho da Avenida onde não há moradores. Segundo eles, o asfaltamento começou pelo lado inverso, e defendem que a região com mais população deveria ter sido a prioridade na hora de executar a obra. Eles acrescentam que os gastos com medicamento têm aumentado, devido aos casos de alergias provocados pela exposição a poeira.
“Os responsáveis pelo financiamento da obra, o secretário de Urbanização, alegou que estavam angariando mais recursos para dar início na obra em até dez dias há uma semana atrás, e que tudo ia ser concluído até o final de novembro, mas até agora nada foi feito. A gente quer é pincho hoje, não vamos arredar o pé até o material chegar aqui”, afirma Gilvan Santos Pereira, presidente da Associação de Moradores do Residencial Prado Júnior, no bairro Nova Teresina.
Em conversa com o engenheiro responsável pela obra, Leonardo Freitas, foi afirmado que a construtora aguarda repasses da Prefeitura de Teresina para dar continuidade ao asfaltamento da via, e que o prazo dado para o pagamento seria até hoje (31), final do mês de agosto. "Se houvesse o pagamento, em um mês pelo menos o asfalto já estaria resolvido", declarou.
O superintendente de Desenvolvimento Urbano - SDU Centro/Norte, João Pádua, informou que a obra está dentro do prazo oficial, e explicou que, de fato, houve problemas com a arrecadação de verbas, o que acabou influenciando na velocidade de execução das obras. Embora em ritmo lento, ele informou que a obra deve ser concluída no final de setembro.
"A obra começou em ritmo acelerado, e no decorrer da execução a receita da Prefeitura caiu, e isso afetou a velocidade. A gente começou pelo lado onde tem menos população para não interferir tanto e iria ser mais rápido, mas não contávamos que a arrecadação fosse cair. Se não fosse isso, já teríamos terminado. A gente entende a população, e estamos fazendo todos os esforços do mundo para que isso seja resolvido", explicou.
Os moradores estão em protesto desde o final da tarde de ontem (30), e devem permanecer com a via interditada durante todo o dia. Eles ocupam as calçadas, onde manifestam com palavras de ordem e debatem a situação do bairro. Nenhum veículo trafega pelo local.
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