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Após queda de Morales, professor incentiva morte de evangélicos

O professor teria se posicionado sobre a queda de Evo Morales na Bolívia, afirmando que torce para que “a resistência mate a tiros fascistas e evangélicos”.

No último domingo, 10 de novembro, após o ex-presidente boliviano Evo Morales renunciar ao cargo, um professor da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, causou uma polêmica ao fazer uma declaração sobre o caso em uma rede social.

Em seu perfil no Twitter, Pedro Aguiar afirmou que “prefere a paz”, mas que no contexto da Bolívia torce “ferrenhamente para que forças da resistência peguem em armas e matem a tiros os fascistas e evangélicos que tentam destruir o país”.

“Claro que prefiro a paz, mas, neste contexto concreto na Bolívia, torço ferrenhamente para que forças da resistência peguem em armas e matem a tiros os fascistas e evangélicos que tentam destruir o país. Fascistas não têm direito a vida”, disse Pedro Aguiar, professor de Jornalismo no Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF.

  • Foto: Divulgação/TwitterDeclaração feita pelo professor em seu perfil no Twitter.Declaração feita pelo professor em seu perfil no Twitter.

Membros do movimento estudantil “UFF Livre” repudiaram a declaração de Pedro Aguiar e afirmaram que estavam pedindo orientações a advogados sobre como realizar uma representação contra o professor no Ministério da Educação (MEC) e no Ministério Público Federal (MPF).

“Acabamos de fazer a representação no MPF contra o tal Pedro Aguiar. Apesar do ministro [da Educação] ter comentando que o @ArthurWeint [assessor especial da Presidência da República] já estava agindo, achamos que não custava nada uma dor de cabeça a mais para o cidadão”, afirmaram através de postagem no Twitter.

Com informações do Guiame.com.

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