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Aeronáutica investiga causas do acidente que matou Marília Mendonça

A primeira providência dos investigadores será identificar indícios, fotografar cenas e ouvir relatos de testemunhas.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que representa órgão do Comando da Aeronáutica, foi acionado para dar início as investigações que visa averiguar a dinâmica do acidente que matou Marília Mendonça e outros quatro passageiros, na Serra de Caratinga, em Minas Gerais na tarde dessa sexta-feira (05).

A aeronave de porte pequeno tinha destino ao distrito de Piedade de Caratinga, onde a cantora faria um show. O velório da cantora será aberto ao público e deve ser realizado neste sábado no Ginásio Goiânia Arena, situado na Avenida Fued José Sebba, em Goiânia a partir das 13h.

  • Foto: Divulgação/Polícia Civil de MGPolícia Civil de Minas Gerais em investigações no local do acidente.Polícia Civil de Minas Gerais em investigações no local do acidente.

A Força Aérea Brasileira (FAB) emitiu nota afirmando que as investigações iniciais já estão sendo realizadas para averiguar a causa do acidente.

“Investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 3), localizado no Rio de Janeiro (RJ), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados para realizar a ação inicial do acidente envolvendo a aeronave de matrícula PT-ONJ, nesta sexta-feira (5), em Caratinga (MG)”, afirma trecho da nota.

Os primeiros passos realizados pelos investigadores para iniciar as diligências é identificar indícios, fotografar cenas e ouvir relatos de testemunhas locais. Partes da aeronave também serão coletadas para analise posterior e reunião de documentos.

  • Foto: Divulgação/InstagramMarília Mendonça.Marília Mendonça.

Segundo a FAB, as investigações sobre a aeronave de pequeno porte envolvida no acidente fatal visam assegurar que outros acidentes como esse não voltem a acontecer.

“A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, declara em nota.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) emitiu nota de pesar, prestando condolências aos familiares de Marília Mendonça e as outras quatro vítimas do acidente. A agenda afirmou que o avião utilizado para transportar a cantora e sua equipe era da empresa Pec Taxi Aereo Ltda e possuía o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) com validade até 1º de julho de 2022.

Segundo informações da Polícia Militar de Minas Gerais, a aeronave, um bimotor King Air da Beech Aircraft, fabricado em 1984, decolou de Goiânia e caiu em uma cachoeira a 2 quilômetros da pista onde faria o pouso. O avião tinha a capacidade para 4,7 mil quilos e podia levar até 6 passageiros.

No acidente além da equipe de Marília Mendonça, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior e o copiloto, Tarciso Pessoa Viana também morreram após a queda do avião.

Com informações da Agência Brasil.

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