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Marielle Franco: Ronnie Lessa aponta Domingos Brazão como mandante do crime

O ex-policial militar, acusado de matar a vereadora Marille Franco, firmou delação premiada com a Polícia Federal (PRF) para contar mais detalhes sobre o caso.

Após quase seis anos da morte de Marielle Franco, o acusado de matar a vereadora, Ronnie Lessa, apontou Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, como um dos mandantes do crime. A informação foi concedida pelo ex-policial militar durante delação premiada firmada com a Polícia Federal (PF).

O Intercept Brasil obteve informações através de fontes ligadas à investigação, pois a delação ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribuna de Justiça (STJ). O caso deve ser solucionado até março, de acordo com a previsão do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, neste referido mês o crime completa seis anos.

A vereadora do PSOL foi morta a tiros junto a Andersom Gomes, seu motorista, em uma emboscada, no Rio de Janeiro, em março de 2018. Marielle foi a quinta vereadora mais votada do Rio nas eleições de 2016 e estava no seu primeiro mandato.

A defesa de Domingos Brazão, feita pelo advogado Márcio Palma, afirmou que não tomou conhecimento sobre a delação, pois teve o acesso aos autos negados com a justificada de que o membro do TCE-RJ não era investigado.

Brazão apareceu pela primeira vez nas investigações sobre o caso em 2019, quando seu nome foi citado pelo policial militar Rodrigo Jorge Ferreira em depoimento à polícia. O conselheiro sempre negou envolvimento no caso.

Com informações do Estado de Minas

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