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Cabo do Exército que atirou contra foliões na Banda Bandida é preso

De acordo com o delegado Luci Keiko, o cabo alega que estava na festa com amigos e a vítima começou a agredi-lo sem motivos.

O cabo do exército, Wanderson Lima Fonseca, acusado de disparar contra Paulo Roberto Rodrigues da Costa e mais duas pessoas, na prévia carnavalesca Banda Bandida, no centro de Teresina, no último domingo (14), se apresentou nesta terça-feira (16), ao 1º Distrito Policial da capital.

De acordo com o delegado Luci Keiko, o cabo alega que estava na festa com amigos e a vítima começou a agredi-lo sem motivos. Nesse momento, o rapaz diz que tentou sair do local da confusão, mas que em determinado momento não conseguiu se defender e acabou sacando a pistola e efetuando alguns disparados.

  • Foto: Divulgação/Polícia CivilCabo do Exército Wanderson LimaCabo do Exército Wanderson Lima

Um dos disparos cometidos por Wanderson fizeram Paulo perder parte do intestino. A arma utilizada foi uma pistola 380, de propriedade privada do cabo do exército. Neste momento, Wanderson está prestando depoimento a delegada Valeria, também do 1º DP.

Ainda segundo o delegado Luci Keiko, o cabo alega que durante a fuga do local dos disparos, a arma de fogo utilizado caiu e está perdida. Como também diz que não estava sabendo do mandado de prisão expedido em seu nome, por isso não se apresentou antes a polícia.

Nota à Imprensa do 2º Batalhão de Engenharia de Construção

'Em relação aos fatos dos quais é acusado o Cabo WANDERSON LIMA FONSECA, deste Batalhão, informamos que está sendo instaurado processo administrativo para apurar a conduta do militar, e que o 2º Batalhão de Engenharia de Construção está apoiando as autoridades policiais para a elucidação do caso.
Cabe ressaltar que o ocorrido, mesmo tendo o envolvimento de um militar, trata-se de um crime comum, sendo tratado na esfera da justiça comum.
Informamos, ainda, que até o momento, o militar não se apresentou nesta Unidade, pois encontra-se em gozo de férias. Caso o Cabo Wanderson venha a ser detido, ele ficará preso em unidade prisional do Exército Brasileiro, à disposição da Justiça do Estado do Piauí.
Cumpre destacar que o 2º Batalhão de Engenharia de Construção não compactua com qualquer tipo de ato de violência, repudiando veementemente fatos desabonadores da ética e da moral, que devem estar presentes na conduta de todos os seus integrantes.'

Teresina, 16 de janeiro de 2018.

Comando do 2º Batalhão de Engenharia de Construção

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