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Caso Camilla: ex-policial militar segue preso até decisão do Júri Popular

A magistrada pronunciou o réu pelo crime de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

  • Foto: DivulgaçãoCamilla Abreu, desaparecida.Camilla Abreu foi assassinada em outubro de 2017

O ex-capitão da Polícia Militar do Piauí Allison Wattson da Silva Nascimento, acusado de matar a estudante Camilla Abreu, fica preso até o julgamento do Júri Popular. A decisão, assinada na segunda (02), é da juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

A magistrada pronunciou o réu pelo crime de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

Ela considerou que o acusado deve aguardar o julgamento preso, como medida necessária para resguardar a ordem pública e instrução do plenário do Júri. A juíza destacou ainda que existem fatos que demonstram que a soltura de Alisson apresenta prejuízo ao Júri, e que testemunhas temem represálias por parte do acusado.

Em março deste ano, o juiz de Direito Carlos Hamilton Bezerra Lima indeferiu a instauração de incidente de insanidade mental requerido pela defesa de Alisson. O procedimento é usado quando existe dúvida sobre a saúde mental do acusado na época do crime, mas o magistrado considerou que não existem elementos mínimos para isso.

O caso

O ex-PM é acusado de matar a sua então namorada. Ele ocultou o corpo da vítima em um matagal no Povoado Mucuim, zona rural leste de Teresina. Depois do assassinato, Alisson teria tentado lavar o carro em um lava-jato e vendê-lo a um preço abaixo do mercado.

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