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Caso Yoki: família Matsunaga vai pedir teste de DNA da criança

Segundo advogado, tudo o que diz respeito ao casal merece ser investigado, até a filha

O advogado contratado pela família de Marcos Matsunaga para acompanhar o inquérito que investiga a morte do executivo da Yoki vai entrar com um pedido de exame de paternidade da filha do casal, nesta quarta-feira. A técnica em enfermagem Elize Matsunaga confessou ter matado e esquartejado o marido, no dia 19 de maio.

 

Luiz Flávio D’Urso, também presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, no entanto, negou que a família tenha desconfiança de quem seja o pai da menina.

 

Considerando que o caso trouxe uma série de surpresas desagradáveis, levando-se em conta a tragédia de um homicídio da forma que ocorreu, com um esquartejamento, como estamos dentro de uma situação bárbara sob todos os aspectos, creio que tudo o que diz respeito ao Marcos e à Elize merece ser investigado, inclusive a filha do casal - justificou o advogado.

 

A Justiça de São Paulo negou na terça-feira o pedido de liberdade da viúva e assassina confessa do empresário. A defesa diz que Elize não premeditou o crime e pede a sua libertação. A polícia vai pedir prisão preventiva para que ela continue na prisão até o julgamento.

 

No depoimento de quatro páginas de Natália, a garota de programa que esteve com o executivo na véspera do assassinato dele e que teria motivado a briga entre o empresário e Elize Matsunaga, ela diz que o primeiro encontro com Marcos aconteceu em 13 de fevereiro e que se encontrava com ele duas vezes por semana. Pelos serviços de acompanhante, ela recebia R$ 4 mil por mês.

 

Compradora de amendoim


A mulher disse à polícia também que viajou com Marcos para a cidade de Marília, no interior de São Paulo, para conhecer a fábrica da Yoki. E foi apresentada como compradora de amendoim. Em uma outra viagem, foram para Montevidéu, no Uruguai. Segundo a moça, Marcos dizia que seu casamento não estava bom, que brigava bastante.

 

Ainda segundo ela, ele mostrou arranhões no braço e disse que tinha sido agredido por Elize, em uma das brigas do casal. Marcos teria comentado que queria se separar.

 

A mulher disse que o executivo fez um acordo: se ela tirasse as fotos do site de acompanhantes, ele pagaria R$ 27 mil por mês a ela. O primeiro pagamento, segundo ela, foi no dia 4 de maio.

 

Segundo o depoimento, entre os dias 20 e 30 do mês passado, ela relatou que Marcos não fez contato.




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