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“CPI vai solucionar problema do transporte”, diz Paulo Lopes

O vereador acredita que a CPI do Transporte Público vai encontrar a solução para que a Prefeitura de Teresina e o Setut voltem a operar o sistema.

Na última quinta-feira, 20 de maio, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Público, instaurada na Câmara Municipal de Teresina, iniciou as oitivas com os empresários do setor. Os primeiros a prestarem depoimento foram os representantes do Consórcio Poty, que opera na zona Norte da capital.

Para o vereador Paulo Lopes (PSDB), o sistema começou a enfrentar dificuldades devido à pandemia do novo coronavírus, que foram se agravando com o cumprimento parcial de acordos entre os empresários e a Prefeitura de Teresina.

“Esse sistema começou a operar em 2015. Nós sabemos que, com a chegada da pandemia, tivemos muitas dificuldades, não só no Piauí, em Teresina, mas no Brasil. O que a gente está tratando agora é que, com essa questão do coronavírus, o sistema passou a enfrentar muitas dificuldades. Também tem a questão dos acordos, por conta dos subsídios que são necessários devido às gratuidades, dispensas de pagamento dos passageiros, e que a prefeitura dentro do compromisso que tem com esse contrato, teria que ser cumprido. Esses acordos que foram feitos, através da Justiça, e foram cumpridos em parte”, disse o tucano.

  • Foto: Luís Marcos/ViagoraVereador Paulo LopesVereador Paulo Lopes (PSDB).

O parlamentar afirmou que acredita que a CPI possa encontrar uma solução para a população, os empresários e o poder público.

“Nós nunca tivemos uma paralisação tão grande no sistema de transporte desta capital, e o que nós vemos é que não temos um acordo entre o órgão concedente, que é a Prefeitura de Teresina, e as empresas com o seu representante, que é o Setut, para que esse sistema volte a operar. A população está sofrendo e precisa-se encontrar um caminho, uma solução. Acreditamos sim que a CPI possa indicar esses caminhos, apontar as soluções, e que a prefeitura possa, junto com os representantes dos consórcios, voltar a operar o sistema de transporte da nossa capital”, declarou.

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