Delegada Daniela finaliza inquérito da Operação Aspásia e o encaminhará para o Ministério Público

A operação Aspásia, iniciada há 1 ano e 3 meses, em combate a crimes ligados à exploração sexual em Teresina, realizada pelo Suporte de Operações Especiais (SOE) da Policia Civil, finalizou o seu inquérito de investigação e o encaminhou para o Ministério Público (MP), para esse órgão iniciar o processo judicial da operação. O inquérito possui cinco volumes e muitas provas documentais que comprometem os acusados.

"Toda a etapa de investigação foi concluída e nela comprovamos a existência da prática de exploração sexual nos estabelecimentos investigados. Agora nós temos provas materiais que afirmam a exploração dessas mulheres. No momento, foi concluída somente a parte de investigação. Agora segue com os processos judiciais", relata a delegada responsável pelo caso, Daniela Barros, comentando que o inquérito deve chegar às mãos da promotoria da 7ª Vara Criminal, cujo titular é a promotora Vera Lúcia Santos, na próxima semana por motivos dos encaminhamentos burocráticos.

A promotora Vera Lúcia Santos informou que aguarda o recebimento do material para analises e que "somente após de recebido e estudado que poderei estar comentando efetivamente sobre o caso. Assim que concluído o estudo nós estaremos tomando as medidas necessárias", afirma.

Segundo a delegada Daniela, 14 pessoas estão sendo indiciado no inquérito encaminhado ao MP com acusações de rufianismo (agenciamento), formação de quadrilha, favorecimento à prostituição e tráfico interno de mulheres para exploração sexual. "Aquelas pessoas que inicialmente foram presas estão sendo indiciadas, menos uma porque foi comprovada que era o seu irmão que usava o seu nome nessa atividade (de exploração sexual). Algumas pessoas não tiveram os seus nomes revelados porque participavam indiretamente, mas mesmo assim elas estão presentes no inquérito", explicou.