Viagora

Exames comprovam que a estudante estava em pé na mureta e depois pulou

As marcas no sapato na parede da mureta comprovaram que Fernanda Lages fez um esforço físico para subir.

O corpo da estudante Fernanda Lages encontrada morta na sede da obra do Ministério Público Federal apresentava vários machucados. Segundo delegado José Edilson Freitas que conduziu as investigações do caso, a universitária ficou em pé na mureta e depois caiu.

“ As marcas no sapato e na parede da mureta comprovaram que Fernanda Lages fez um esforço físico para subi – lá. Acreditamos que quando conseguiu fica sobre a mureta teria se desequilibrado ou se projetado para frente. Chegamos a esta convicção ao analisar o vestido que ela usava. Ele não estava levantando, o vestido estava comportado em seu corpo”, revelou José Edilson Freitas.
Sobre os ferimentos no corpo da estudante, segundo a PF as lesões foram provocadas da queda do quinto andar do prédio.

“Inicialmente pensava-se que os ferimentos encontrados no corpo poderiam ser feito por pauladas e pedaços de cano, mas exames da posição dos dedos e de outras partes do corpo da estudante apontam que esses ferimentos foram causados pela queda e não por algum instrumento ou outra pessoa”, revela.

Fernanda Lages teve todas as costelas e um dente quebrados, e uma fratura no braço direito ocasionado pela queda. Para o delegado José Freitas os exames desmentem a tese de que a jovem teria sido bastante violenta antes de morrer.

“As investigações mostraram que houve a projeção da vítima com um impulso estimado entre 7,27 km/h e 8,11 km/h em direção ao pátio no térreo, atingindo o solo com velocidade da ordem de 85 km/h, inicialmente com a cabeça e depois com a lateral direita do corpo, o que provocou a fricção do corpo sobre a superfície áspera deixando marca em suas vestes e pele”, relata.


Facebook
Veja também