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Juiz nega pedido de liberdade ao jornalista Arimatéia Azevedo

A decisão foi expedida pelo juiz Washington Luís Gonçalves Correia. O jornalista é acusado de suposta tentativa de extorsão um médico.

O juiz Washington Luís Gonçalves Correia, da 8ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, decidiu manter a prisão preventiva do jornalista Arimatéia Azevedo. O jornalista é acusado de suposta tentativa de extorsão que teria sido praticada contra o médico Alexandre Andrade Sousa.

A defesa de Arimatéia requereu a revogação da sua prisão preventiva, que foi convertida em prisão domiciliar com monitoramento por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), atendendo a pedido da defesa. A prisão do jornalista foi decretada há mais de 70 dias.

  • Foto: DivulgaçãoJornalista Arimateia AzevedoJornalista Arimatéia Azevedo.

Os advogados do jornalista refutaram as acusações da prática do crime, requerendo além da revogação da prisão, a oitiva de diversas testemunhas e diligências a serem realizadas, inclusive perícias em documentos advindos da polícia.

O Ministério Público do Piauí, por meio da promotora Marlete Maria da Rocha Cipriano, opinou favoravelmente ao pedido de liberdade, assim como ao retorno do jornalista a suas atividades laborais, mediante medidas cautelares diferentes da prisão.

Apesar disso, o juiz Washington Luís negou o pedido de revogação da prisão preventiva e alegou que existe um pedido de habeas corpus em tramitação no STJ e que decidir sobre o objeto incorreria em desobediência à hierarquia e estrutura do Poder Judiciário.

O magistrado deferiu o pedido para que seja oficiado o Instituto de Criminalística, para remeter ao juízo, no prazo de 10 dias, todas as perícias requisitadas pela autoridade policial e concluídas, com seus respectivos laudos, referentes ao Inquérito Policial nº 2861/2020/GRECO, no qual foram investigados José de Arimatéia Azevedo e Francisco de Assis Barreto.

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