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Médico Mariano Silva é preso pela Polícia Federal no Maranhão

Ele foi preso no Maranhão e a polícia também cumpriu mandados de busca e apreensão na residência do suspeito em Teresina.

O médico do Piauí Mariano de Castro Silva foi preso temporariamente, na manhã desta quinta-feira (16), durante a  Operação Pegadores, um desdobramento da Operação Sermão aos Peixes, deflagrada pela Polícia Federal. Ele foi preso no Maranhão e a polícia também cumpriu mandados de busca e apreensão no apartamento do suspeito, no edifício Terrazo Florenza, zona leste em Teresina.

  • Foto: DivulgaçãoMariano de Castro SilvaMariano de Castro Silva

Graduado pela Universidade Estadual do Piauí, Mariano Silva, atualmente é assessor técnico da Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão. Ele já havia sido acusado de participar de um esquema de desvios de recursos públicos da Saúde, quando uma de suas empresas foi contratada pela secretaria. 

  • Foto: DivulgaçãoMandados expedidos para a Operação PegadoresMandados expedidos para a Operação Pegadores

Operação Pegadores

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (16), a 5ª fase da Operação Sermão aos Peixes, a Operação Pegadores, que apura indícios de desvios de recursos públicos federais por meio de fraudes na contratação e pagamento de pessoal, em Contratos de Gestão e Termos de Parceria firmados pelo Governo do Estado do Maranhão na área da saúde.

Em 2015, durante as investigações foram coletados diversos indícios de que servidores públicos, que exerciam funções de comando na Secretaria de Estado da Saúde naquele ano montaram um esquema de desvio de verbas e fraudes na contratação e pagamento de pessoal.

As investigações indicaram a existência de cerca de 400 pessoas que teriam sido incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviços às unidades hospitalares. Os beneficiários do esquema seriam familiares e pessoas próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais.

O valor dos recursos públicos federais desviados por meio de tais fraudes supera a quantia de R$ 18.000.000,00. Contudo o dano aos cofres públicos pode ser ainda maior, pois os desvios continuaram a ser praticados mesmo após a deflagração de diversas outras fases da Operação Sermão aos Peixes.

Foi detectado também que uma empresa registrada como sendo uma sorveteria passou por um processo de transformação jurídica e se tornou, da noite para o dia, em uma empresa especializada na gestão de serviços médicos. Essa empresa foi utilizada para a emissão de notas fiscais frias, que teriam permitido o desvio de R$ 1.254.409,37.

Os investigados responderão na medida de suas participações pelos crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, dentre outros.

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