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Motoristas e cobradores fazem paralisação nesta terça em Teresina

O presidente do Sintetro, Fernando Feijão, relatou que a paralisação ocorrerá em função de uma assembleia a ser realizada para discutir a questão do reajuste do salário base.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro) anunciou uma paralisação das atividades de motoristas e cobradores do transporte público da capital piauiense das 4h às 6h desta terça-feira (22).

De acordo com o presidente do Sintetro, Fernando Feijão, a paralisação ocorrerá em função de uma assembleia a ser realizada com representantes da categoria para discutir a questão do reajuste do salário base.

“A gente vai realizar assembleia amanhã em todas as empresas. Na sexta-feira, constatamos que não estávamos chegando a todos os trabalhadores, a gente resolveu fazer assembleia na porta das garagens, então as empresas começarão as atividades mais tarde. O objetivo é informar como está a data base da categoria, que é 1º de janeiro”, disse Fernando.

O presidente ainda afirma que a categoria não tem avançado nas negociações sobre o reajuste salarial com as empresas e a assembleia seria uma melhor forma de organização. “A gente não tem avançado nas questões de negociação e estamos fazendo essa assembleia com o intuito de informar aos trabalhadores como está o andamento disso, porque ainda não tivemos a oportunidade de informar a todos sobre essa questão do coletivo em 2019”, explicou.

Sobre a possibilidade de uma paralisação de maior duração caso não haja avanço nas discussões, Fernando Feijão informou ao Viagora que as negociações ainda estão no começo e que ainda não se cogita essa possibilidade.

“Ainda estamos nas primeiras conversações. A gente vai fazer vai fazer essa manifestação como forma de alertar o próprio SETUT, que tem dificuldade de ir até a mesa de negociação. Dia 5 de fevereiro o nosso reajuste já é para vir com o aumento, devido já ter havido o reajuste na tarifa do transporte coletivo e do salário mínimo, mas até agora não houve nenhuma conversa por parte do SETUT nesse quesito. Já estamos atrasados nessa questão em 2019, então isso será uma forma de informar aos trabalhadores sobre isso e chamar o SETUT para a discussão do assunto conosco”, finalizou.

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