Nesta segunda-feira (15), a Organização Mundial da Saúde (OMS) concedeu a aprovação de emergência para a vacina da AstraZeneca contra a Covid-19, abrindo caminho para a distribuição de centenas de milhões de doses para países em desenvolvimento, incluindo o Brasil.
Com este procedimento, os países que não dispõem de meios para determinar por si próprios a eficácia e segurança de um medicamento, poderá ter acesso mais rápido às terapias, permitindo que o dispositivo Covax, configurado para garantir o acesso equitativo à vacina, seja distribuindo.
A vacina da AstraZeneca representa grande parte das 337,2 milhões de doses que o dispositivo Covax, integrado pela OMS, pela Aliança da Vacina (Gavi) e pela Coalizão por Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi), pretende distribuir no primeiro semestre deste ano.
As doses são fabricadas na Coreia do Sul e na Índia pelo Serum Institute of India (SII). A aprovação diz respeito a essas duas versões, de acordo com um comunicado da agência da ONU. Na semana passada, a vacina foi recomendada pelo comitê de especialistas em vacinas da OMS para qualquer pessoa com 18 anos de idade ou mais, inclusive em países onde mais variantes contagiosas estão circulando.
A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e pela gigante farmacêutica tem vivido contratempos e dúvidas sobre sua eficácia para maiores de 65 anos e diante da variante do vírus inicialmente detectada na África do Sul, mas agora presente em muitos países. De acordo com a OMS e seus especialistas, essa vacina cumpre perfeitamente a prioridade do momento: limitar a gravidade e a mortalidade de uma pandemia que já matou 2,4 milhões de mortos em pouco mais de um ano.
Com informações do R7.