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Paciente infectada pelo vírus H1N1 teve situação agravada por asma

A Fundação Municipal de Saúde de Teresina confirmou o primeiro caso de H1N1 de 2018.

A Fundação Municipal de Saúde de Teresina confirmou ontem (19) o primeiro caso de H1N1 de 2018. De acordo com Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS, o caso foi agravado devido a adolescente, de 13 anos de idade, ser asmática desde a infância. Outros quatro casos de doenças respiratórias estão aguardando resultado de exames laboratoriais.

“Acometeu uma pessoa que tem uma doença pulmonar crônica, que é a asma. Uma asma que é de desde que ela nasceu e que se agravou com superposição; além da asma, mais uma inflamação no pulmão causada pelo vírus”, disse Amariles ao Viagora.

  • Foto: Vitor Fernandes/ViagoraAmariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.

A paciente deu entrada no hospital do Buenos Aires na madrugada de sábado (14) com sintomas de dificuldade respiratória. A família acreditava ser sintomas da asma. Foi feito o protocolo padrão para este tipo de problema, porém a resposta não foi adequada. Sendo assim, ela foi transferida para a UTI do HUT. Na manhã de hoje (20), ela se encontra em estado estável, com sinais consistentes de melhora.

“O quadro dela é estável. Continua em respirador e com a diminuição da medicação que mantém o corpo funcionando. Isso mostra que o pulmão dela está em recuperação”, relatou a diretora.

Teresina já notificou 39 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2018 . Destes, 15 deram negativo para influenza e 19 foram confirmados para outros vírus. Um foi confirmado para H1N1 e quatro estão aguardando resultado de exames laboratoriais.

Sobre esses quatro casos ainda sem resultado, nada poder ser comentado. Os exames estão sendo feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí “Dr. Costa Alvarenga” (LACEN).

A vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (23) e segue até o dia 1º de junho. Ainda de acordo com a diretora de Vigilância em Saúde da FMS, as pessoas que estão dentro do público-alvo “devem se apresentar com um documento dizendo que ela é portadora de uma doença de certa gravidade e que precisa tomar vacina”.

Questionada sobre a diferença entre o H1N1 e a gripe comum, Amariles explica que isso depende do estado imunológico de cada pessoa.

“Eu posso ter H1N1 e não acontecer nadinha, mas outra pessoa pode ter o que a mocinha tá tendo. Então, o que a gente precisa é manter uma boa saúde e fazer os cuidados necessários. Gripou? Vai urinar transparente feito água que bebe, que você vai bem hidratado, a secreção não vai estar espessa, facilitando outros vírus e bactérias começarem a se reproduzir e causar alguma infecção mais grave”, concluiu.

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