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Polícia diz que morte de PM de Alagoas em Teresina tem relação com dívida

Segundo o DHPP, o militar reformado estava acompanhado de dois sargentos da PM de Alagoas e por outros dois homens para cobrar uma dívida de cigarros contrabandeados.

A morte do subtenente reformado da Polícia Militar de Alagoas, João Wellington Bezerra Lins, morto no último sábado (06) na região no bairro Poti Velho, zona Norte de Teresina, continua sendo investigada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP) e há indícios de que o militar estaria na capital para cobrar uma dívida de contrabando de cigarros.

Segundo o DHPP, o militar reformado, de 52 anos, estava em Teresina acompanhado de dois sargentos da reserva remunerada da Polícia Militar de Alagoas e por outros dois homens.

A polícia acredita que eles teriam vindo cobrar uma dívida do empresário Francisco Alberto Mesquita da Cruz que havia se comprometido a entregar uma caminhonete como forma de quitar o débito. Até o momento não se sabe a identidade da pessoa que o empresário de Teresina estava devendo.

  • Foto: Hélio Alef/ViagoraDepartamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP)

No momento em que os militares chegaram no local combinado para o pagamento da dívida, eles foram surpreendidos com uma emboscada e o militar João Wellington Bezerra Lins acabou morto. Conforme o DHPP, com os cinco homens que realizavam a cobrança foram apreendidos um revólver calibre .38, um Magnum 357, uma pistola com munições e dois carros com placas de Alagoas e Pernambuco. Os militares foram liberados, já que todos apresentaram os documentos para o porte das armas.

Por meio de nota, a Polícia Militar de Alagoas lamentou a morte de João Wellington e destacou que os três militares envolvidos na ação não estavam em missão oficial da PM de Alagoas e que as providências serão tomadas. O DHPP continua investigando o caso.

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