Suspeitos de roubo no bairro Redenção são presos preventivamente

Dois suspeitos de roubar uma motocicleta nessa sexta-feira (19) no bairro Redenção, na zona Sul de Teresina, foram presos preventivamente. A conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva de Talison Felipe dos Santos e Maurício Rodrigues Costa foi realizada hoje (20) pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, da Comarca de Núcleo de Plantão de Teresina.

Policiais militares realizaram abordagem de Talison e Maurício pois consideraram que estes estavam em atitudes suspeitas. Após consultarem a situação legal da moto em que estavam os autuados, verificaram a restrição furto/roubo ocorrido na noite anterior.

Os dois indicaram onde teriam jogado o simulacro de arma de fogo que teriam usado na ação delituosa. Diante da situação de flagrância, foi dada voz de prisão e houve condução à Central de Flagrantes. Os PM’s apreenderam uma arma de fabricação caseira e uma motocicleta modelo Biz 125, ano 2011.

Para o juiz que analisou o caso, o conjunto probatório é robusto e há indícios suficientes para comprovar a prática dos fatos narrados no auto de prisão.

“Ressalta-se que nesta fase processual não há necessidade de certeza de prova, mas sim de indícios, o que são perfeitamente visíveis ao verificar-se o depoimento das vítimas e da autoridade policial, a arma de fogo de fabricação caseira apreendida e objeto subtraído como meio de confirmar indícios de autoria, bem como a materialidade delitiva”, escreveu.

O magistrado diz que os suspeitos devem permanecer presos para a garantia da ordem pública devido à gravidade concreta do crime e a periculosidade deles já que o crime foi cometido com grave ameaça. “Tal conduta demonstra claramente o desprezo ao estado de direito, bem como o ferimento a garantias constitucionais dos cidadãos”, pontua.

Apesar de os autuados negarem a autoria delitiva em audiência de custódia, o juiz relata que nessa fase processual não tem como a hipótese ser afastada em decorrência dos elementos colhidos pela autoridade policial não os favorecerem. A prisão também se daria por conveniência da instrução criminal.

Talison e Maurício não apresentaram documentos civis no momento da prisão nem na audiência de custódia. O magistrado afirma que isso também é motivo para prisão preventiva.  De acordo com o Código de Processo Penal, os presos devem ser colocados imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.