Laudo aponta que Camilla Abreu lutou e tentou fugir antes de morrer
Vestígios de pele nas unhas de Camilla mostram que ela travou luta corporal com o namorado, capitão Allisson Wattson.
O delegado Francisco Costa, o Barêtta, informou que o inquérito sobre o assassinato de Camilla Abreu deve ser concluído esta semana. O laudo médico aponta que a estudante foi espancada antes de ser morta. Vestígios de pele nas unhas de Camilla mostram que ela travou luta corporal com o namorado, capitão Allisson Wattson.
“Ela sofreu espancamento, na região das pernas, da tíbia, das coxas, da barriga. Ele arrastou ela, tem marcas nas costas e nos flancos. O médico também descreve que ela manteve luta corporal com ele, ela tentou se livrar dele”, informou o delegado.
- Foto: DivulgaçãoCamilla Abreu e namorado Allisson Wattson.
O laudo também aponta que o tiro foi dado pelas costas, possivelmente no momento em que ela tentava correr. O delegado disse que acredita que o militar estava esperando o melhor momento para cometer o crime, já que tinha a arma e sabia como executá-la. “Ele é um indivíduo tido como psicopata, é um indivíduo que acha que é superior aos outros”, disse o delegado.
Ao final do inquérito, o capitão Wattson deve ser indiciado por três crimes. “Crime de homicídio qualificado, com várias qualificadoras, inclusive feminicídio; crime de ocultação de cadáver e crime de fraude processual”.
Após encaminhamento do inquérito à Justiça, o caso deve ser repassado a uma das varas do Tribunal do Júri de Teresina.
Entenda o caso
A estudante de Direito Camilla Abreu foi morta pelo namorado entre a noite do dia 25 de outubro e a madrugada do dia 26. O caso foi registrado primeiramente como desaparecimento, mas o assassinato foi confirmado no dia 31, depois que a Delegacia de Homicídios assumiu a investigação do caso.
No mesmo dia, o capitão Wattson foi preso e confessou onde havia jogado o corpo da jovem: em um matagal no povoado Mucuim, zona rural leste de Teresina.
Em seu depoimento à polícia, o militar disse que o tiro na namorada foi acidental. Versão contestada pela polícia, já que o capitão se desfez do corpo, em vez de prestar socorro à vítima.
Allisson Wattson está recolhido no presídio militar do estado desde o dia 31 de outubro. A polícia já deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva contra ele, que deve permanecer preso até segunda decisão.
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