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Sindserm devolve Imposto Sindical de servidores da FMS de Teresina

A apropriação, segundo o SINDSERM, aconteceu em março de 2017, e corresponde a 60% do Imposto Sindical.

O Sindicato dos Servidores Públicos de Teresina (SINDSERM) divulgou que vai devolver o Imposto Sindical que teria sido descontado dos contracheques dos trabalhadores e que não teriam sido repassados pelo prefeito Firmino Filho. A informação foi divulgada pelo sindicato, nessa quarta-feira (07).

  • Foto: Josefa Geovana / ViagoraPrefeito de Teresina, Firmino FilhoPrefeito de Teresina, Firmino Filho

A apropriação, segundo o Sindserm, aconteceu em março de 2017 e corresponde a 60% do Imposto Sindical. A alegação é de que a direção do sindicato tenta assumir o compromisso de campanha de que nenhum desconto seja realizado no contracheque do servidor sem autorização.

O sindicato diz que a proposta foi levada para uma Assembleia e aprovada pela categoria, embora vários servidores tenham informado que doarão os valores ao sindicato para manter as lutas. Porém a suposta apropriação impossibilitou que a medida fosse colocada em prática.

  • Foto: DivulgaçãoSinésio SoaresSinésio Soares, presidente do SINDSERM.

A única exceção teria sido a Fundação Municipal de Saúde (FMS), que teria repassado R$ 69 mil, valor que para a associação é “insignificante em relação à quantidade de servidores daquele órgão que são representados pelo Sindserm”.

A sindicância afirma que a FMS identificou de quais servidores foram descontados e colocados na conta do SINDSERM e que vai repassar aos respectivos servidores os valores depositados. Esse procedimento estava previsto para acontecer, hoje (08), às 8h, no Teatro de Arena, Praça da Bandeira, no Centro de Teresina.

“Como não repassaram até o momento o restante do imposto sindical devido pela FMS e todos os outros órgãos da administração direta e indireta, a assessoria jurídica do Sindserm acionará judicialmente o Prefeito e Secretários por desvio de recursos e exigirá o ressarcimento dos valores descontados e não repassados”, diz o sindicato.

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