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FMS diz que não existe suspeita de febre amarela em Teresina

“Teresina não é uma área endêmica, ou seja, propícia para o aparecimento de febre amarela”, diz a gerente de Zoonoses, Oriana Bezerra.

A Gerência de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde (FMS) informa que, como responsável pelas ações relacionadas à prevenção, controle e vigilância das zoonoses, endemias e agravos relacionados a animais peçonhentos, segue um protocolo de rotina de exames para todos os primatas não-humanos (macacos, saguis) mortos que são detectados em Teresina.

De acordo com este protocolo, inicialmente é feito o exame para raiva na própria Gerência de Zoonoses; se o resultado for negativo, o próximo passo é o encaminhamento de amostras, via LACEN, para o Instituto Evandro Chagas, referência em arboviroses para o Piauí. A gerente Oriana Bezerra esclarece que, além de febre amarela, são feitos por rotina diversos exames para todos os tipos de arboviroses, além de outros vírus como o da herpes.

“Teresina não é uma área endêmica, ou seja, propícia para o aparecimento de febre amarela. Nós enviamos as amostras como protocolo de rotina para a vigilância, sendo que todos os resultados que temos recebido dão negativo. Ou seja, não existe essa suspeita de febre amarela”, diz Oriana.

A gerente lembra ainda que a morte dos animais pode inclusive ser por outras causas, como intoxicação por agrotóxicos ou raticidas, e mesmo assim todas as possibilidades são investigadas. “É preciso que a gente conheça como é o protocolo de cada agravo, de cada enfermidade com o objetivo de não causar interpretações equivocadas em relação a esses agravos”, conclui.

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