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FMS registra 120 casos de hanseníase no 1º semestre em Teresina

Em 2018 mais de 350 casos foram registrados, já no primeiro semestre de 2019 cerca de 120 novos casos foram encontrados.

Um Mutirão de Manchas Suspeitas, realizado neste ano em Teresina, constatou 120 novos casos de pessoas diagnosticadas com hanseníase em três regiões da cidade. De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), o Brasil ocupa o 2° lugar no mundo em casos da doença.

Segundo um levantamento feito pela FMS, somente no ano passado foram diagnosticados mais de 350 novos casos de hanseníase no município teresinense, de janeiro a junho de 2019 os dados constam que 120 registros da doença já foram feitos. A fundação realizou quatro mutirões no ano passado para identificar novos focos, incluindo um para avaliação das crianças com suspeita de hanseníase que foram descobertas durante uma campanha de prevenção nas escolas.

De acordo com o gerente de epidemiologia da Fundação Municipal de Saúde, Amparo Salmito, no período de atividade das equipes foram atendidas 182 pessoas e 16 confirmaram o diagnóstico de portadores, dos quais um se refere a hanseníase infantil. Atualmente, a FMS dispõe de 90 Unidades Básicas de Saúde (UBS) que conta com profissionais capacitados para realizar o diagnóstico de pacientes com hanseníase e se necessário estar à disposição para atender a população teresinense.

Os levantamentos realizados em Teresina neste ano abrangeu três regiões, sendo elas a Norte, no Hospital Mariano Castelo branco, na região Sul no Hospital Geral do Promorar e zona Sudeste na Unidade Básica de Saúde Reginaldo Castro/Renascença. Nessa vistoria, cerca de 57 pessoas receberam atendimento e 7 o diagnóstico da doença.

Essa iniciativa, também chamada de exame de coletividade, tem o apoio do Ministério da Saúde e visa a detecção de casos em áreas com elevado número de registros de doenças hiperendêmicas. Os mutirões de Mancha fazem parte das ações da Programação Anual de Saúde (PAS) em Diretorias de Vigilância em Saúde e tem como objetivo aumentar essa detecção precoce para controlar a proliferação da hanseníase.

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