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“Trabalhadores estão sendo obrigados a cometer crime”, diz Dudu

Para o presidente da CPI do Transporte Público, os trabalhadores estariam sendo forçados a cometer crime de falsidade ideológica pelo Setut.

Na manhã desta terça-feira, 18 de maio, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário do Piauí (Sintetro) concedeu o primeiro depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Público na Câmara Municipal de Teresina.

O presidente da CPI, vereador Dudu (PT), declarou que o sindicato fez denúncias graves, mencionando que os empregados teriam sido obrigados a assinar recibos de salários em um valor maior do que o recebido.

  • Foto: Luís Marcos/ViagoraVereador DuduVereador Dudu (PT).

“O sindicato fez denúncias graves. São denúncias de que trabalhadores são obrigados a cometerem crime de falsidade ideológica. Quando se obriga um trabalhador a assinar um recibo de que ele recebeu um valor X, tendo recebido um valor menor, você está fazendo aquela pessoa cometer um crime de falsidade ideológica. Está se assinando um documento dizendo uma coisa, sendo outra na realidade. Quem disse isso foi o sindicato, não foram os vereadores. Além de outras coisas mais. O acordo feito em 2020 com o governo federal, onde os trabalhadores receberiam 70% de incentivo do governo e 30% dos empresários, não foi cumprido. Diversos questionamentos trazidos aqui pelo sindicato que com certeza culminarão em outras esferas”, afirmou o vereador.

Para Dudu, as denúncias do Sintetro poderão ensejar em encaminhamentos judiciais da parte trabalhista e criminal.

  • Foto: Luís Marcos/ViagoraVereador DuduO presidente da CPI afirmou que as denúncias do Sintetro podem se desenrolar em outras esferas.

“A forma como ocorre a relação patrão e empregado onde ocorre empregados sendo obrigados a cometerem crime se falsidade ideológica, na minha opinião é grave. Estamos falando de um transporte público que cobra dívidas com o poder público. Por isso digo que o que foi dito terá desdobramentos em outras esferas. Não vamos deixar de colher o depoimento com provas fartas, de questões que se darão em esfera criminal”, declarou.

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