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Motoristas e cobradores de ônibus podem deflagrar greve em Teresina

De acordo com o Sintetro, os representantes da categoria reivindicam a assinatura da convenção coletiva e devem se reunir com representantes do Setut e Strans nesta quinta-feira (03).

Na próxima segunda-feira (07), os motoristas e cobradores do transporte coletivo de Teresina poderão iniciar uma nova greve reivindicando a assinatura da convenção coletiva, uma pauta recorrente nas paralizações realizadas pela categoria.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), os representantes dos motoristas e cobradores de ônibus se reuniram com o prefeito da capital, Dr. Pessoa, e devem se encontrar com representantes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) e do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) nesta quinta-feira (03).

Foto: Luis Marcos/ ViagoraManifestação dos motoristas e cobradores de Ônibus
Manifestação dos motoristas e cobradores de Ônibus

Ainda segundo a Sintetro, na nova reunião será discutido as pautas reivindicadas pela categoria que garantem os direitos trabalhistas dos motoristas e cobradores, como o auxílio-alimentação e plano de saúde, bem como a regularização salarial.

O SETUT emitiu uma nota de esclarecimento sobre o assunto, confira na integra:

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que tem participado de mesas de negociações e propostas junto à Superintendência Regional do Trabalho no Piauí, buscando solucionar as demandas trabalhistas de motoristas e cobradores de ônibus. Nesse sentido, tem assegurado o piso salarial de $1941,00, e para que não surjam mais demissões de colaboradores no sistema, tem operado com uma pequena parcela da força de trabalho, por dias ou turnos de trabalho, sendo esses pagamentos legais, e ainda com a opção de jornadas compartilhadas entre nas empresas do mesmo ramo, a fim de não ocorrerem mais demissões.

Considerando que demanda de passageiros transportados ainda se encontra num patamar muito inferior ao que se via antes da pandemia, e sem poder contar com os subsídios legais e contratuais, que o poder gestor municipal já deveria estar repassando desde Jan/21, para as empresas, inclusive as gratuidades, não há condições financeiras de se discutir novos pontos para nossos colaboradores, pois o sistema ainda se encontra muito distante do que é necessário para a sua manutenção.

Os empresários seguem à disposição e abertos para o diálogo com os trabalhadores, afim de solucionar as dificuldades do setor. Destacando que o objetivo principal de ambos os lados, deve ser o atendimento das demandas dos passageiros.

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