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Varíola dos Macacos: Saiba como é a transmissão e o tratamento

De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento é realizado através de suporte clínico e medicamento para alívio de dor e febre.

No último sábado (23), a Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou oficialmente a varíola dos macacos (Monkeypox) como uma emergência de saúde pública internacional. No Brasil, a doença possui até o momento o registro de 978 casos confirmados, com 744 apenas no estado de São Paulo.

Nessa quinta-feira (28), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), promoveu uma reunião com especialistas que apresentaram o que já se sabe sobre a doença, além de responderem dúvidas acima do vírus.

De acordo com o coordenador do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, Amilcar Tanuri, a situação da varíola se difere da vivida com a Covid-19 pois a primeira não é uma doença nova e já possui estudos e pesquisas. "Esse vírus nós conhecemos e sabemos como lidar com ele. Temos todos os elementos para fazer sua erradicação", explicou o profissional.
No entanto, Amilcar Tanuri, comenta sobre os levantamentos que apontam a existência de duas cepas distintas no continente africano, uma delas com taxa de letalidade chegando a 10%. "O vírus teve uma evolução disruptiva. Ele sofreu uma mutação drástica", afirmou. O médico ainda pontuou que imunossuprimidos, crianças acima de 13kg e gestantes são uma preocupação maior.

Sintomas

Segundo o infectologista da UFRJ, Rafael Galliez, os principais sintomas da varíola dos macacos são a aparição de feridas e nódulo na pele, além febre, dores musculares e de cabeça. "As lesões são profundas, bem definidas na borda e há uma progressão: começa como uma mancha vermelha que chamamos de mácula, se eleva tornando-se uma pápula, vira uma bolha ou vesícula e, por fim, se rompe configurando uma crosta", destacou o médico.

Tratamento

O Ministério da Saúde pontua que o tratamento da doença é baseado em suporte clínico e medicação para alívio de dor e febre, além do uso de um antiviral chamados tecovirimat, que trava a proliferação do vírus no organismo, no entanto ainda nãos se encontra disponível no Brasil.

Com informações da Agência Brasil.

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