Combate à dengue: FMS lança Calendário Ecoepidemiológico em Teresina
De acordo com a Fundação Mundial de Saúde (FMS), o calendário lançado nesta sexta-feira (02), vai proporcionar a população novas estratégias de reconhecimento dos possíveis focos de mosquito.
Na manhã desta sexta-feira (02), uma nova ferramenta de combate ao mosquito causador da Dengue, o calendário Ecoepidemiológico, foi lançado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, em evento realizado na sede do órgão, no bairro Aeroporto, zona Norte da capital.
Segundo o Élcio Leite, gerente de Zoonoses, a ideia do calendário ecoepidemiológico surgiu após uma discussão técnica e vai proporcionar a população novas estratégias de reconhecimento dos possíveis focos de mosquito naquela residência.
“A visita do Agente de Endemia se tornou uma rotina, ele preenchia um simples folhetim, transmitindo o que o dono do imóvel tinha que fazer. Aquilo ali se transformava em uma mesmice e a coisa não andava. Agora, não! A senhora é dona de casa, dona do imóvel, tenha em mente que a responsabilidade da sua própria saúde está nas suas mãos. Porque agora você tem uma ferramenta prática, de grande utilidade, que é o nosso calendário ecoepidemiológico. E aí sim, quando o Agente de Endemias fazer a sua visita, está potencializado o trabalho e os resultados”, enfatiza.
Conforme Ítalo Costa Sales, presidente da FMS, a ferramenta vai auxiliar no trabalho dos agentes de endemias em relação ao controle do mosquito transmissor dessas arboviroses.
“A gerência de zoonose junto com a Diretoria de Vigilância Sanitária elaborou um calendário ecoepidemiológico que vai ser uma ferramenta para reforçar o combate à dengue, principalmente dentro dos domicílios, para que as pessoas possam ajudar as agentes de endemias, ajudar a gerência de zoonose a fazer o controle do vetor, para que a gente possa conseguir isso no município e não alcançar os números como a gente vem notando ao longo dos dias e meses no Brasil”, frisa.
O presidente do órgão ainda destacou a importância das medidas de proteção contra o vetor, além do controle de novos índicies, através dessa ferramenta, o calendário Ecoepidemiológico. “A ferramenta hoje que a gente é um projeto pioneiro, que é o Calendário Ecoepidemiológico, que vai reforçar o combate à prevenção da dengue, controlando o vetor, e isso faz a importância por trazer parte à população dos moradores para que nos ajudem a controlar o vetor. Então é uma coparticipação, é uma ajuda entre a Fundação Municipal de Saúde e as pessoas em seus domicílios”, conclui o presidente.
Além disso, a FMS alerta que se o paciente detectar a doença, é preciso se hidratar bem e repousar, para não haver o aumento de casos, principalmente neste período de chuvas.
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