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Promotor vai apurar falta de insumos e material de higiene no HGV

O Hospital Getúlio Vargas é o único hospital do Estado habilitado para realizar procedimentos de alta complexidade em várias especialidades médicas

O Ministério Público do Piauí através do promotor Eny Marcos Vieira Pontes instaurou um procedimento preparatório contra o Hospital Getúlio Vargas para apurar denúncia de falta de insumos, material de higiene e a existência de pacientes com bactéria de contato.

De acordo com o promotor, o Hospital Getúlio Vargas, cuja direção atual é de Fátima Garcêz é o único hospital do Estado habilitado para realizar procedimentos de alta complexidade em várias especialidades médicas.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Hospital Getúlio VargasHospital Getúlio Vargas

Segundo a portaria, o procedimento considerou, o Relatório de Inspeção Sanitária N° 345/2018 realizado pela DIVISA no Hospital Getúlio Vargas que teve como objetivo monitorar o nível de adequação da organização de saúde de boas práticas de controle de infecção - que detectou itens parcialmente desconformes e a necessidade de maior envolvimento dos profissionais da assistência na implantação das medidas de prevenção de infecção.

O Ministério Público considerou ainda que em visita a UTI do HGV, a DIVISA verificou a insuficiência do estoque de insumos necessários para a higienização das mãos e equipamentos de proteção individual para o atendimento da demanda.

De acordo com o promotor, o Relatório Situacional elaborado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Piauí relata a falta de diversos insumos, materiais e medicamentos no Hospital Getúlio Vargas, tais como: os necessários para a realização de cirurgias ortopédicas, antibióticos, meias compressivas, luvas, seringas, sonda entérica, cateter para punção central, sonda entérica, jelco nº 22, agulhas de peridural, agulha para estimulador de nervo periférico, tubos aramados, tubos orotraqueais infantis, papel toalha, copo descartável e papel higiênico;

“Encaminhe-se Recomendação Administrativa à Presidente da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares e à Diretora Geral do Hospital Getúlio Vargas, a fim de que adotem as medidas administrativas cabíveis para o cumprimento das exigências descritas no Relatório de Inspeção Sanitária N° 345/2018 – DIVISA”,  determinou o representante ministerial.

Outro lado

O Viagora procurou a direção da Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares para falar sobre o assunto. Através da assessoria a Fundação informou que ainda não foi notificada sobre o procedimento.

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