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Piauí registrou aumento de 120% de queimadas em julho ,aponta INPE

De acordo com Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), este resultado se deve a chegada do BR-O-BRÓ, onde aumenta-se a temperatura e reduz a umidade do ar.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrou, em julho deste ano, 561 focos de incêndio, representando um aumento de 120% no comparativo com o mês anterior, no Piauí. Este resultado se deve a chegada do BR-O-BRÓ, onde aumenta-se a temperatura e reduz a umidade do ar, ao mesmo tempo que se mantém uma prática 'cultural' nociva: a queima irregular do lixo.

O biólogo Rafael Marques, comenta que é indispensável a destinação correta dos resíduos sólidos, especialmente nesse período, para impedir danos ao meio ambiente e ao ser humano.

"Como nós sabemos, o Piauí apresenta um clima semiárido e durante os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, há uma grande incidência de incêndios. O próprio INPE no ano passado registrou um grande número de incêndios no Piauí, em que o Estado ficou em segundo entre os Estados nordestinos em foco de incêndios, isso pode ser em decorrência do descarte irregular de resíduos, seja na própria queima cultural desse resíduo pela população”, informa.

Para o biólogo, além de poluir o ar, essa prática pode causar incêndios florestais e até mesmo no próprio descarte irregular desses resíduos, uma simples garrafa de vidro, ou um caco de vidro com a incidência da luz solar, com a vegetação seca, devido ao período, pode sim causar um foco de incêndio. “E esse foco pode atingir proporções maiores e causar mortandade de animais, das plantas e até mesmo causar prejuízos financeiros e mortes humanas", finaliza o biologo Rafael Marques, integrante do Grupo Natus Ambiental.

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