Piauí tem vulnerabilidade estrutural em domicílios, diz IBGE
De acordo com a pesquisa, 198.845 domicílios no estado não pertenciam ao revestimento nas paredes externas, o que representa 18,56% do total de residências do Piauí.
O Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trouxe à tona dados preocupantes sobre as condições habitacionais no Piauí, evidenciando uma realidade de desigualdade e precariedade no estado.
De acordo com a pesquisa, 198.845 domicílios no estado não pertenciam ao revestimento nas paredes externas, o que representa 18,56% do total de residências do Piauí.
A maior parte dessas residências sem revestimento eram de alvenaria, totalizando 177.188 unidades, o que equivale a 16,54% do total de residências. O número coloca o Piauí com a segunda maior proporção de domicílios de alvenaria sem revestimento do Brasil, superado apenas pelo Maranhão, com 17,21%. Já os domicílios de taipa sem revestimento somaram 21.657 unidades (2,02%), ocupando a quarta maior proporção do país.
Dentre os 50 municípios brasileiros com as maiores proporções de domicílios de alvenaria sem revestimento nas paredes externas, um total de 19 deles localizavam-se no Piauí. O município de Riacho Frio, no Piauí, apresentava 57,89% de seus domicílios naquela situação, maior proporção para o Piauí e a quarta maior do Brasil.
De acordo com o IBGE, no Brasil a proporção de domicílios de alvenaria sem revestimento alcançou 7,19% do total de domicílios, indicador duas vezes e meia menor que o do Piauí (16,54%). Entre os estados, somente o Maranhão apresentou um indicador superior ao observado para o Piauí, com 17,21% dos domicílios de alvenaria sem revestimento. Entre os menores indicadores, estar o Distrito Federal (3,77%) e São Paulo (5,16%).
No país, no tocante aos domicílios de taipa sem revestimento, a média foi de 0,55% do total de domicílios. Entre os estados, os maiores indicadores foram o Maranhão (6,08%), Roraima (2,82%), Pará (2,21%) e o Piauí (2,02%). Os menores indicadores foram o Rio de Janeiro (0,06%), Distrito Federal (0,07%) e São Paulo (0,09%).
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