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Secretaria de Saúde confirma oito casos de Febre Oropouche no Piauí

Segundo a Sesapi, foram detectados cinco casos procedentes do município de Amarante e três de Teresina.

O Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga (Lacen) confirmou a presença de oito casos de febre oropouche no estado do Piauí. Esses casos foram identificados, sendo cinco em Amarante e três em Teresina.

Inicialmente suspeitos de dengue, os pacientes foram encaminhados para unidades de saúde locais, onde os sintomas semelhantes levantaram suspeitas adicionais.

De acordo com a Coordenação de Epidemiologia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), os pacientes afetados variam em idade, sendo seis deles com idades entre 20 e 59 anos, enquanto dois estão na faixa etária de 60 anos ou mais.

Amélia Costa, coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, explicou o processo de confirmação dos casos: "Os exames foram coletados e encaminhados ao Lacen, que descartou as arboviroses dengue, zyka e chikungunya, então foram submetidos à testagem para biologia molecular, e foram confirmados para febre oropouche."

Diante desses dados confirmados, a Sesapi emitiu orientações aos municípios afetados quanto à vigilância epidemiológica. Essas medidas incluem investigação de casos, identificação de possíveis locais de infecção, notificação e monitoramento da evolução clínica dos pacientes.

Além disso, os municípios foram instruídos a realizar investigações entomológicas para identificação de artrópodes transmissores, bem como verificar a presença de animais suscetíveis à doença.

Antonio Luiz Soares, secretário da Saúde, enfatizou o compromisso da Sesapi em conter a disseminação da doença: "A Sesapi está monitorando todos os casos com as investigações necessárias objetivando conter a dispersão dessa doença e proteger a população."

Sobre a Febre Oropouche

A febre do oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero orthobunyavirus, transmitido principalmente por mosquitos, com o maruim sendo considerado o principal vetor. Os sintomas são semelhantes aos da dengue e da chikungunya, incluindo dor de cabeça, muscular e nas articulações, náuseas e diarreia. Não há tratamento específico, sendo recomendado repouso e acompanhamento médico.

Recomendações e Prevenção

As autoridades de saúde recomendam evitar áreas com alta presença de mosquitos, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele. Manter a higiene doméstica, eliminando possíveis criadouros de mosquitos, também é fundamental para prevenir a propagação da doença.

Em caso de confirmação de casos na região, é crucial seguir as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, incluindo medidas específicas de controle de mosquitos.

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