Advogado acusa policiais civis de agressão e OAB entra com pedido de prisão
A vítima conta que foi imobilizado, jogado em viatura e sofreu agressões físicas dentro do 12ºDP.
A Ordem dos Advogados do Brasil no Piauí vai solicitar a prisão dos policiais acusados de agredir o advogado Milton Lustosa. A agressão teria ocorrido por volta do meio dia da última terça-feira (23).
A vítima mostra as lesões por queimadura que sofreu no braço direito, abdome e nas costas e marcas deixadas por uma vara utilizada para espancá-lo.
O advogado disse que tudo começou por ter estacionado seu carro em frente a uma loja na avenida Nossa Senhora de Fátima, quando tinha ido almoçar.
"Eu sempre almoço nesse restaurante e estaciono meu carro em frente a loja. Naquele dia, um rapaz chegou até mim perguntando se eu ia demorar no almoço e pediu que eu tirasse o carro. Eu respondi que não iria demorar e pedi para ele aguardar. Dez minutos depois, ele voltou com um amigo com ar de intimidação. Eu me levantei bruscamente e eles saíram. Em seguida, uns seguranças me aconselharam a tirar o carro. Eu fui até lá e estacionei em outro local. Quando eu voltava para terminar meu almoço, a esposa de um deles ficou me ameaçando, dizendo que ia quebrar meu carro. Tivemos um bate-boca. Quando eu cheguei ao meio fio um homem baixinho me abordou. Eu pensei que ele era da loja e nós discutimos e fomos às vias de fato. Ele pegou meu cinto, me imobilizou no asfalto, prendeu minhas mãos e me jogou na traseira de uma viatura", contou o advogado.
Milton disse que apenas nesse momento percebeu que seu agressor era um policial. Ele revela que havia ainda mais três outros homens que continuaram as agressões dentro do 12º DP.
"Me levaram para uma ante sala e um deles, o Walter me deu um tapa atingindo meu ouvido e o rosto e o Waldek pegou uma vara e começou a bater na queimadura [sofridas quando foi jogado no asfalto]", disse.
A vítima afirma que eles só param as agressões quando viram nos documentos que se tratava de um advogado.
Em seguida, o advogado foi levado para a Central de Flagrantes, para o Instituto Médico Legal e novamente para a Central de Flagrantes, onde foi registrada ocorrência.
A OAB já acionou a Delegacia Geral de Polícia Civil e solicitou a punição dos envolvidos. O presidente de Ordem, Sigifrói Moreno, afirma que os policiais já foram afastados e o inquérito criminal instalado na Corregedoria.
"Vamos solicitar a prisão preventiva, pois não concebemos essa situação que é abjeta e inaceitável", disse Sigifrói.
O caso está sendo investigado pelo delegado Carlos César.
"Mesmo que eu tenha perdido a razão, tivesse discutido ou errado, a polícia não poderia agir
como agiu, até porque eu já tinha tirado o carro da calçada", completou Milton.
A vítima mostra as lesões por queimadura que sofreu no braço direito, abdome e nas costas e marcas deixadas por uma vara utilizada para espancá-lo.
O advogado disse que tudo começou por ter estacionado seu carro em frente a uma loja na avenida Nossa Senhora de Fátima, quando tinha ido almoçar.
"Eu sempre almoço nesse restaurante e estaciono meu carro em frente a loja. Naquele dia, um rapaz chegou até mim perguntando se eu ia demorar no almoço e pediu que eu tirasse o carro. Eu respondi que não iria demorar e pedi para ele aguardar. Dez minutos depois, ele voltou com um amigo com ar de intimidação. Eu me levantei bruscamente e eles saíram. Em seguida, uns seguranças me aconselharam a tirar o carro. Eu fui até lá e estacionei em outro local. Quando eu voltava para terminar meu almoço, a esposa de um deles ficou me ameaçando, dizendo que ia quebrar meu carro. Tivemos um bate-boca. Quando eu cheguei ao meio fio um homem baixinho me abordou. Eu pensei que ele era da loja e nós discutimos e fomos às vias de fato. Ele pegou meu cinto, me imobilizou no asfalto, prendeu minhas mãos e me jogou na traseira de uma viatura", contou o advogado.
Milton disse que apenas nesse momento percebeu que seu agressor era um policial. Ele revela que havia ainda mais três outros homens que continuaram as agressões dentro do 12º DP.
"Me levaram para uma ante sala e um deles, o Walter me deu um tapa atingindo meu ouvido e o rosto e o Waldek pegou uma vara e começou a bater na queimadura [sofridas quando foi jogado no asfalto]", disse.
A vítima afirma que eles só param as agressões quando viram nos documentos que se tratava de um advogado.
Em seguida, o advogado foi levado para a Central de Flagrantes, para o Instituto Médico Legal e novamente para a Central de Flagrantes, onde foi registrada ocorrência.
A OAB já acionou a Delegacia Geral de Polícia Civil e solicitou a punição dos envolvidos. O presidente de Ordem, Sigifrói Moreno, afirma que os policiais já foram afastados e o inquérito criminal instalado na Corregedoria.
"Vamos solicitar a prisão preventiva, pois não concebemos essa situação que é abjeta e inaceitável", disse Sigifrói.
O caso está sendo investigado pelo delegado Carlos César.
"Mesmo que eu tenha perdido a razão, tivesse discutido ou errado, a polícia não poderia agir
como agiu, até porque eu já tinha tirado o carro da calçada", completou Milton.
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