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Após investigações polícia conclui que homem morto em bar de Teresina foi confundido pelos bandidos

De acordo com a polícia os alvos não eram Valderi e James, mas sim os outros clientes do estabelecimento comercial, que supostamente seriam integrantes da "Gang

Os investigadores do 8º Distrito Policial descobriram que o homem assassinado no último sábado (17), em um bar na zona Sudeste de Teresina foi morto por engano. Valderi Matias de Oliveira, 34 anos, foi alvejado com um tiro no peito e morreu a caminho do Hospital de Urgência de Teresina. Outro homem, James de Carvalho Costa também foi baleado no peito, mas foi socorrido e não corre risco de morte.
Imagem: ReproduçãoHomem foi morto por engano(Imagem:Reprodução)Homem foi morto por engano
Segundo as investigações, por volta das 20h, os dois estavam bebendo em um bar localizado na rua São Jorge, no bairro Dirceu II. Além da dupla, outras cinco pessoas também estavam no estabelecimento comercial. Um veículo de cor branca passou em frente ao bar e começou a a atirar.

De acordo com o 8º DP, os alvos não eram Valderi e James, mas sim os outros clientes do estabelecimento comercial, que supostamente seriam integrantes da “Gangue do Negro Maciel”.

Negro Maciel é acusado de assassinar na quarta-feira de cinzas um rapaz identificado como Alex Pessoa da Silva, o “Alex Cadeado”, 25 anos. O jovem foi executado com vários tiros em um posto de gasolina da BR 343.

Os cinco homens que estavam bebendo no bar e que supostamente seriam os alvos do atentado foram identificados como Geraldo Vidal (o “Cabeça de Bode”), “Pebinha”, “Jhony”, “Marreta” e Raimundo. Todos os cinco possuem passagens pela polícia.
Imagem: ReproduçãoJefferson Calume(Imagem:Reprodução)Jefferson Calume
"Nós já temos a certeza que esses dois homens [as vítimas] eram trabalhadores e foram baleados por engano. A motivação desse crime tanto pode ser acerto de contas por tráfico de drogas ou divisão de produtos de roubo, já que todos que estavam no bar, com exceção das vítimas, tem passagem pela polícia”, explica o delegado Jefferson Calume (foto acima).

A polícia obteve imagens do circuito interno de segurança de uma fábrica que fica ao lado do bar onde aconteceu o crime. Os policiais vão fazer uma análise das gravações para tentar identificar o veículo de onde partiram os disparos.
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Willame Moraes

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